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AUTOR DA DISSERTAÇÃO - Unisul

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19Pode-se dizer que o processo de leitura nesta perspectiva não é visto comodependente, em termos centrais, dos conhecimentos do sujeito leitor individualmente(perspectiva psicolingüística). A leitura é pensada em termos das convenções explícitasde um meio social, que possibilitam, aos sujeitos participantes deste meio, interagir.Afirma Leffa (1999, p. 33): [...] para adquirir o conhecimento compartilhado é precisoentrar na comunidade; para entrar na comunidade é preciso ter o conhecimentocompartilhado.Tendo exposto o quadro geral das teorias de leitura, conforme aclassificação feita por Leffa, passo, a seguir, a uma pormenorização da perspectivasocial da leitura.Leitura como prática social em comunidades discursivasLeffa (1999), ao apresentar a perspectiva social da leitura, enfatiza que estase dá em contextos sociais específicos, com ênfase na presença do outro. Na suaexposição, deixa bastante explícito que, para o sujeito poder inserir-se nestes contextosespecíficos com propriedade é necessário que este consiga interagir com as convençõessociais ali vivenciadas.Leffa assume a teoria sócio-retórica de Swales (da qual tratarei na próximaseção) como base da sua explicação. A leitura, neste sentido, consistiria em um tipo deprática pertencente a uma comunidade discursiva.Para Swales existem grupos fechados que detêm determinadosconhecimentos e práticas discursivas. Para adentrar nestes meios, os neófitos devemadquirir essa linguagem e conhecimentos específicos. Deve, neste sentido, familiarizarsecom estas convenções, e isso, muitas vezes, traduz-se em trabalho árduo, exigindo

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