127 algumas questões que a criança realmente não tinha, ela foi fazendo alguma correlação e128 no final acabou fazendo a denúncia. Ou seja, confirma aqui as coisas, esse artigo pode129 Confirmar assim que na verdade esse tema não está distante de nós né. Na verdade éalgo130 que ta muito próximo. E é verdade, principalmente nós que trabalhamos com educação.131 Até existem alguns artigos também na questão da educação especial, uma questão que132 acaba sendo um campo de interesse maior meu, é onde alguns artigos tentam mostrarque133 na questão escolar muitas vezes a criança com uma necessidade especial, ela acabasendo134 um alvo nem mais estimulador para aquela pessoa que abusa porque as vezes essapessoa135 não tem como falar, porque as vezes é uma criança surda, né e que ainda não tem o136 domínio da língua de sinais, ou uma criança com alguma deficiência física que não tá....137 então tem alguns artigos sobre esta questão ....138 Um outro dado estatístico interessante né: [Estima-se que, para cada caso139 denunciado aos órgãos de proteção à criança e ao adolescente, 20 outros estão ocorrendo140 naquele momento]. Esses dados estatísticos desse artigo me chamou atenção.141 [O denunciante deve saber de antemão o nome da vítima, onde reside, ou onde pode ser142 encontrada, para facilitar o atendimento.]143 Aquí ela faz uma crítica, a qual eu me incluo [Que culpas e medos ajudamos a manter144 nossas crianças por conta de nossas omissões pessoais e pelo compromisso da145 manutenção do sigilo profissional?] a questão a gente na, é comum, a questão a não mais146 eu estou sob a guarda do sigilo profissional, seja na questão referente a lei ou no que diz147 respeito a família. Lógico que hoje tem um movimento grande da classe de profissionais148 Para que exista essa conciência do profissional que esse sigilo ele tem um limite, e é149 justamente assim o sofrimento do teu clínico né, do teu paciente.aí só pede exatamente150 Isso, que voc~e tenha certeza, que vá registrando e crie um raciocínio do que pode estar151 acontecendo para depois fazer a denúncia né, não fazer ela, mais com certeza muitos152 profissionais são negligentes, acabam se omitindo e se justificam pela ética profissional153 como eu falei ainda pouco. A qustão né do movimento que a pediatria também fez tal,154 em hospitais acabam se protegendo do sigilo, do chamado sigilo profissional, que é155 semelhante a questão do padre, a questão da confissão assim né, a pessoa confessa, quer156 dizer mais foi uma confissão então não posso denunciar, né é semelhante, então tem157 alguns padres que acabam também não foi só confissão então eu tenho que entender e158 perdoar, né ajudar. E alguns já sabem que não, não é uma confissão, é um crime né?.159 É isso.olha a nível de novidade mesmo assim, a maior novidade que eu tive aqui foi isso160 dados estatísticos assim, altíssimos né por sinal. Novidade de abuso, de quantidade de161 casos denunciados, né eu não tinha realmente uma noção. Sabia que era alto, mias não162 conhecia assim.163 Só uma coisinha eu quero pontuar, não esquecer de uma questão cultural que eu vejo164 nesse artigo. Mas é assim existe uma questão cultural também por muito tempo emnossa165 Sociedade o uso de crianças e adolescentes foi alimentado como toda uma questão166 cultural. Ainda, ontem ainda conversava com a minha sobrinha, o namorado dela é do167 interior do estado e a vó dele tem terra e tal então ela falando, contando que acho que ela168 ou outra pessoa da família que foi trocada por uma saca de trigo, é uma saca de trigo e169 Uma cabra um negócio assim, um animal, uma cabra. É foi um animal assim que servia170 Para alimentação e uma saca de trigo e ela tinha doze anos de idade. Tinha doze, treze171 anos de idade e ele era um senhor que já tinha quase uns cinqüenta. Quer dizer não deixa170
171172 de ser uma forma de viol~encia, porque assim a pessoa não tinha nenhuma vontade ou173 desejo que aquilo acontecesse. Então existe toda uma prática mesmo social que ainda174 existe no Brasil e tem uma questão que demonstra mesmo de cultura onde a criança era175 Explorada é sexualmente. Até recordo de uma entrevista neste caso de abuso sexual com176 criança, a pedofilia, um senhor que estaVA sendo acusado de pedofilia ele, ele usou177 justamente esse argumento, ele falou assim que hoje ele tava sendo denunciado,178 criticado, processado e ia ser preso porque vivia com uma criança, um negócio assim, e179 mais que a sociedade há muito tempo atrás permitia isso, inclusive estimulava, e ele180 Creditava que daqui a alguns anos isto tudo ia voltar a ser normal. Então hoje ele tava181 a sendo denunciado e amanhã ia ser normal. Um absurdo né, tudo bem que existiu,182 existiu, a gente sabe mais não é assim....183 Mais é isso, ta .RECONTO DO TEXTO184 Comando:O que este texto objetiva? Quais informações podem ser vistas como pistas185 de sua função enunciativa (do que ele quer provocar no leitor)?186 R.: A autora do texto ela tenta ééé trazer algumas indicações de como a criança, a187 criança e o adolescente pode estar sendo vítima né desse abuso é sexual e aí ela vai188 dando assim algumas pontuações osbre o comportamento é dessa pessoa é as questões189 físicas que podem ocorrer, as questões psicossociais, enfim né vai descrevendo isso. E190 a autora também tenta trazer algumas pontuações é sobre ela coloca né acho que é191 sobre o abusador né sobre a pessoa que provoca o abuso, como que é essa pessoa né,192 discute um pouquinho sobre esse perfil. Ééé e nesse contexto ela vai trabalhando com193 alguns dados estatísticos né tentando mostrar assim como a incid~encia é alta, tanto a194 Incidência né de casos né de pessoas com vítimas, é quanto a incid~encia, é quanto a195 questão da denúncia né, quantos casos acabam ainda não sendo denunciados, por196 exemplo quando ela pontua que para cada denunciado uma média de 20 casos devem197 estar ocorrendo naquele momento, né. E eventualmente, ela não discute isso, mas198 eventualmente é denunciado. E ela acaba concluindo esse texto de uma forma bastante,199 como é que eu posso falar, éé emotiva vamos dizer assim, não sei se é o termo correto200 Mais ela, toda conclusão ela tenta chamar atenção assim pra essa questão da201 negligência, do quanto ser negligente acaba afetando a vida social e psíquica dessa202 criança, chamando atenção assim de quem nós somos né, o que nós queremos quando203 não denunciamos ou não nos envolvemos com esse problema. Então acaba tendo uma204 conclusão assim do meu ponto de vista bastante emotiva, vejo ali que quase como um205 desabafo, né, é me dando até impressão de ser uma pessoa que trabalhe muito próximo206 Com essas questões, de repente conselho tutelar, que eu acabei não vendo no artigo ali207 na nota de roda pé, quem ela é né a nível profissional, que formação e tal, mais com a208 conclusão me leva a acreditar que é uma pessoa muito próxima disso. Então, acho que209 é basicamente isso.210 O objetivo do texto é chamar a atenção sobre a questão do abuso e violência sexual da211 criança e o adolescente, é acho que chamar atenção para essa negligência, assim para212 Essa questão de a população de repente não estar tão preocupada ou aqueles213 profissionais que trabalham com a criança e adolescente não, acabam dando pouca214 Importância para algumas situações que eles vêem, percebem utilizando, eu acho a215 Linguagem corporal da criança, são situações profissionais que vão acontecendo e o216 Profissional acaba não dando importância. Acho que o objetivo é esse, chamar a217 atenção para essa questão do abuso da criança e do adolescente, dando ênfase para isso
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