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jan. jun. 2012 - Ipea

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170planejamento e políticas públicas | ppp | n. 38 | <strong>jan</strong>./<strong>jun</strong>. <strong>2012</strong>O setor abate de frangos (5) se mostra importante demandante na economiaparanaense, aparecendo na quarta posição entre os setores de maior índice purode ligações para trás. Suas demandas são quase inteiramente locais, principalmenteno tange ao insumo principal, o frango de corte. Isso ocorre porque os aviáriosdevem estar, em média, a um raio de 40 a 50 km de distância do abatedouro, emrazão de aspectos logísticos (custos de transporte) e da perda de peso e da qualidadeda carne em face ao estresse a que o frango é acometido ao ser transportadopor grandes distâncias (IPARDES, 2002).O setor frango (2), em contrapartida, não apresentou índice maior que aunidade e, portanto, não é um setor-chave como demandante, aparecendo apenasna 35 a colocação entre os setores de maior índice puro para trás.Com respeito aos maiores índices de ligações para frente normalizados, 15setores podem ser classificados como chave. Os cinco setores que apresentam osmaiores índices para frente são: i) comércio, manutenção e reparação (42); ii)transporte, armazenagem e correio (43); iii) agricultura, silvicultura e exploraçãoflorestal (1); iv) refino de petróleo e coque (14); e v) eletricidade e gás, água, esgotoe limpeza urbana (40).O setor frango (2) apresenta índice puro de ligações para frente maior que aunidade (1,67), o que é natural, visto que sua produção é o insumo principal do setorabate de frangos (5). Portanto, ele é um setor-chave no Paraná, como ofertante.O setor abate de frangos (5), por sua vez, não é um setor-chave em termos de ligaçõespara frente (índice igual a 0,04), o que também já era esperado, dado que suaprodução não é, de forma significativa, utilizada como insumo por outros setores.Caso se considerem como setores-chave apenas aqueles que apresentam índicepuro de ligações totais normalizado maior que um, 19 dos 51 setores paranaensesclassificam-se como chave em 2005. Destes, os cinco principais, em ordemdecrescente, são: i) outros alimentos e bebidas (6); ii) comércio, manutenção ereparação (42); iii) agricultura, silvicultura e exploração florestal (1); iv) transporte,armazenagem e correio (43); e v) automóveis, camionetas e utilitários (35).O setor abate de frangos (5) ocupa a nona posição entre os setores commaiores impactos totais. Ele também pode ser considerado um setor-chave, poisapresenta índice total maior que a unidade (1,79). O setor frango (2), por esse critério,não deve ser considerado um setor-chave, pois apresenta índice igual a 0,92.De acordo com Rodrigues et al. (2006), as indústrias alimentares encontravam-seentre os setores que apresentavam os maiores índices puros de ligaçõespara trás em 2000, com destaque para os setores fabricação de óleos vegetais eabate de animais – primeiro e segundo colocados, respectivamente. Os resultadosencontrados por esses autores indicam que o setor abate de animais saiu da 11 acolocação em 1980 para ocupar o segundo lugar em 2000.

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