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jan. jun. 2012 - Ipea

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250planejamento e políticas públicas | ppp | n. 38 | <strong>jan</strong>./<strong>jun</strong>. <strong>2012</strong>venham a ser criadas em articulação com a intervenção. Os indicadores de áreassustentáveis segundo os critérios espacial e econômico podem incluir os seguintes:• Proximidade a mercados dinâmicos.• Taxa de crescimento do PIB agropecuário.• Infraestrutura agrícola e plataforma logística.Viu-se em nosso estudo de caso que aproximadamente metade da rendafamiliar advém do trabalho fora do assentamento como forma de complementodos ganhos da produção devido à falta de infraestrutura básica e recursos parainvestir. A situação dos assentados é agravada com o acesso deficiente a serviçospúblicos básicos, tudo refletindo em baixa qualidade de vida. Considerando-se,portanto, o status socioeconômico das famílias beneficiárias, a prioridade recai emáreas onde a evidência demonstra que o maior número de indivíduos será favorecidoeconômica e socialmente. Áreas definidas com maiores necessidades sociaisurgentes ou dificuldades econômicas estruturais podem ser reconhecidas comoprioritárias com base em fatores tais quais:• Taxa de emprego rural ou renda per capita.• IDH ou outro indicador de qualidade de vida.• Acesso a serviços básicos, tais como saúde e educação.Por outro lado, é esperado que diferentes áreas rurais reajam de diferentesmaneiras a uma estratégia de amplitude regional, devido a diferentes configuraçõessocioeconômicas, características geográficas e condições agroclimáticas, de formaque algumas áreas na região apresentarão maiores perspectivas para a sustentabilidadedos assentamentos do que outras. Uma consequência é que intervenções quelevem em conta esses elementos se sobrepõem a estratégias mais generalistas.Do ponto de vista do planejamento espacial, a estratégia assim concebidapromove disposição policêntrica de crescimento. Tal disposição consiste em“agrupamentos de centros interativos relativamente próximos entre si, mas separadospor extensas áreas não-urbanas ou rurais” (PARR, 2008, p. 3018). Istosignifica que a distribuição espacial dos assentamentos deve seguir padrões deinterdependência econômica, com a busca do equilíbrio entre diversas atividadescomerciais e industriais em benefício de um con<strong>jun</strong>to de localidades. Áreasde maior proximidade em relação a polos comerciais da região serão, por essecritério, definidas como preferenciais, exceto quando outros indicadores de sustentabilidaderecomendem o contrário – por exemplo, áreas de maior potencialirrigatório. Entretanto, o critério preponderante será sempre o da localização,por ser o de impacto mais abrangente, definido como aquele que mais favoreça odesenvolvimento integrado da unidade geográfica de planejamento.

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