22planejamento e políticas públicas | ppp | n. 38 | <strong>jan</strong>./<strong>jun</strong>. <strong>2012</strong>(Continuação)Ordem Número de observações Variável Média4 314 Tamanho 7,02Produtividade 10,90Escolaridade 2,13Idade 3,47Fonte: Banco de dados do <strong>Ipea</strong>, construído a partir das informações da PIA/IBGE, da Rais/MTE e da Secex/MDIC.Elaboração do autor.Quanto à dummy experiente (tabela 3), a distribuição das empresas mostramais uma vez a similaridade entre as empresas dos grupos 2 e 3: nos dois casos,82,11% das empresas são consideras experientes, segundo critério explicadoanteriormente, enquanto 92,04% do grupo 4 e apenas 60,69% do grupo 1podem ser consideradas experientes.TABELA 3Distribuição das empresas, conforme experiência no comércio internacionalGrupos 1 2 3 4 TotalFrequência 5.440 68 68 25 5.601NãoexperientePorcentagem do total 36,48 0,46 0,46 0,17 34,47Porcentagem da linha 97,13 1,21 1,21 0,45 100,00Porcentagem da coluna 39,31 17,89 17,89 7,96ExperienteFrequência 8.400 312 312 289 9.313Porcentagem do total 56,32 2,09 2,09 1,94 65,53Porcentagem da linha 90,20 3,35 3,35 3,10 100,00Porcentagem da coluna 60,69 82,11 82,11 92,04Total 92,80 2,55 2,55 2,11 100,00Fonte: Banco de dados do <strong>Ipea</strong>, construído a partir das informações da PIA/IBGE, da Rais/MTE e da Secex/MDIC.Elaboração do autor.No tocante à relevância relativa do valor exportado (tabela 4), percebe-seque as exportações de apenas 29,91% das empresas do grupo 1 podem ser classificadascomo muito relevantes, fato que ocorre em 86,62% das empresas dogrupo 4. Novamente, os grupos 2 e 3 apresentam resultados próximos entre si eintermediários quando comparados aos demais grupos: as exportações de 55% e57,1% das empresas dos grupos 2 e 3, respectivamente, são consideradas muitorelevantes pelo critério adotado.
O Impacto do BNDES Exim no Tempo de Permanência das Firmas Brasileiras no Mercado Internacional...23TABELA 4Distribuição das empresas, conforme relevância relativa do valor exportadoGrupos 1 2 3 4 TotalFrequência 5126 53 47 8 5.234Pouco Porcentagem do total 34,37 0,36 0,32 0,05 34,28relevante Porcentagem da linha 97,94 1,01 0,90 0,15 100,00Porcentagem da coluna 37,04 13,95 12,37 2,55Frequência 4.575 118 116 34 4.843Relevante Porcentagem do total 30,68 0,79 0,78 0,23 32,36Porcentagem da linha 94,47 2,44 2,40 0,70 100,00Porcentagem da coluna 33,06 31,05 30,53 10,83Frequência 4.139 209 217 272 4.837Muito Porcentagem do total 27,75 1,40 1,46 1,82 33,36relevante Porcentagem da linha 85,57 4,32 4,49 5,62 100,00Porcentagem da coluna 29,91 55,00 57,11 86,62Total 92,80 2,55 2,55 2,11 100,00Fonte: Banco de dados do <strong>Ipea</strong>, construído a partir das informações da PIA/IBGE, da Rais/MTE e da Secex/MDIC.Elaboração do autor.A partir da criação dos grupos de controle e tratamento, a investigação quese constitui no objetivo central do trabalho é a comparação do tempo de permanênciados dois grupos acima mencionados no comércio internacional. A tabela5 traz o tempo médio de permanência das empresas dos grupos 2 e 3 e os resultadosdo teste t, que compara os valores encontrados. Os resultados mostram queempresas financiadas pelo BNDES Exim apresentam uma média de permanênciaacima daquelas que não contaram com o financiamento. É importante ressaltarque o teste t neste caso fica prejudicado, em razão de a amostra ser truncada àdireita, ou seja, todas as empresas que exportaram sete anos ou mais sem interrupçãorecebem o valor sete. Portanto, há uma tendência do teste a subestimara diferença das médias reais. Apesar disto, a tabela 5 mostra que, mesmo como truncamento, a hipótese nula do teste t – que as médias são estatisticamenteiguais – é rejeitada em 1997, 1998 e 1999 com 3% de significância.
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