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Revista Elas por elas 2014

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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Resultado da<br />

CPMI aponta<br />

para mudança<br />

de realidade<br />

VIOLÊNCIA | <strong>por</strong> Nanci Alves<br />

Aumenta, escandalosamente, no<br />

Brasil, o número de assassinatos<br />

de mulheres, exatamente <strong>por</strong>que<br />

são mulheres, o chamado feminicídio.<br />

Crimes, em sua maioria,<br />

cometidos <strong>por</strong> homens com os<br />

quais tiveram algum envolvimento<br />

afetivo. De quem é a culpa? A<br />

Lei Maria da Penha completará<br />

8 anos, mas apesar de ser um<br />

grande avanço, não conseguiu<br />

inibir os crimes <strong>por</strong>que os Estados<br />

não se equiparam para os trabalhos<br />

de punição e prevenção.<br />

Essa foi uma das conclusões da<br />

Comissão Parlamentar Mista de<br />

Inquérito encerrada em 2013. A<br />

CPMI faz 73 recomendações para<br />

todas as instâncias de poder, pedindo<br />

mais compromisso e eficácia<br />

em suas ações, em prol do combate<br />

à violência contra a mulher.<br />

Em nosso país, a violência contra a<br />

mulher já ganhou a dimensão de chaga<br />

social. É o que demonstram várias pesquisas<br />

realizadas nesta área. Cinco mulheres<br />

são espancadas a cada 2 minutos<br />

no Brasil, segundo pesquisa do Instituto<br />

Perseu Abramo, de 2010. A pesquisa<br />

de opinião Percepção da Sociedade<br />

sobre Violência e Assassinatos de Mulheres,<br />

realizada pelo Data Popular e<br />

Instituto Patrícia Galvão, em 2013,<br />

com pessoas de ambos os sexos e<br />

todas as classes sociais, revela que 54%<br />

conhecem uma mulher que já foi agredida<br />

<strong>por</strong> um parceiro, e 56% conhecem um<br />

homem que já agrediu uma parceira.<br />

De acordo com a Organização das Nações<br />

Unidas (ONU), mais de 70% das<br />

mulheres ainda passarão <strong>por</strong> pelo menos<br />

um episódio de violência durante a vida.<br />

Em 30 anos (1980 a 2010 ), cerca<br />

de 91 mil mulheres foram assassinadas<br />

no país, de acordo com os dados do<br />

Mapa da Violência 2012, pesquisa<br />

coordenada pelo sociólogo Julio Jacobo<br />

Waiselfisz, com apoio da Faculdade<br />

Latino-americana de Ciências Sociais<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - março <strong>2014</strong> 45

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