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Revista Elas por elas 2014

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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uma participação ainda menor, de<br />

52,9%. A taxa de desocupação segue<br />

a mesma direção desfavorável às mulheres.<br />

A diferença na taxa chega a<br />

10,8% entre homens e mulheres sem<br />

acesso à creche, sendo 7,4% entre<br />

aqueles que têm acesso. Segundo a autora,<br />

o trabalho pode ser determinado<br />

pelo acesso a serviços de compartilhamento<br />

do cuidado de filhos pequenos,<br />

devendo as políticas de gênero no mercado<br />

de trabalho considerá-los.<br />

“A educação infantil tem im<strong>por</strong>tância<br />

na determinação da possibilidade de<br />

engajamento produtivo das mães, que<br />

encontram dificuldade em conciliar trabalho<br />

e família. Tem im<strong>por</strong>tância<br />

também na diminuição das desigualdades<br />

no mercado de trabalho em relação<br />

aos homens, reproduzidas durante toda<br />

a história passada. Desigualdades essas<br />

que provêm, além da participação na<br />

população economicamente ativa,<br />

também dos rendimentos auferidos, do<br />

tipo de inserção e do número de horas<br />

trabalhadas, sempre desfavorecendo as<br />

mulheres. Assim, a disponibilização<br />

desse serviço de compartilhamento das<br />

atividades familiares para as mães é<br />

uma im<strong>por</strong>tante política para a superação<br />

dos conflitos de gênero no mercado<br />

de trabalho”, conclui no artigo.<br />

Uma pesquisa da Secretaria de Assuntos<br />

Estratégicos da Presidência da<br />

República, divulgada em 2013, mostra<br />

um impacto positivo no emprego e no<br />

salário das mães que possuem filhos<br />

em creches. Nesse caso, 50% trabalham<br />

fora de casa. Entre as que têm crianças<br />

fora da educação infantil, o índice é de<br />

40%. A pesquisa, feita em conjunto<br />

com o Banco Mundial e a Universidade<br />

College London, acompanhou 1,5 mil<br />

crianças cariocas de 4 e 5 anos: metade<br />

conseguiu entrar em creches públicas<br />

em 2007 e a outra metade, não.<br />

Déficit de vagas na educação<br />

infantil é desafio no país<br />

A Secretaria Municipal de Educação<br />

de Belo Horizonte (Smed) declara que<br />

há um déficit de vagas em educação infantil<br />

estimado em aproximadamente<br />

17 mil crianças, conforme dados de<br />

2013. Segundo a Smed, o déficit de<br />

vagas nas creches é calculado com base<br />

nos dados de demanda existente no<br />

Sicei (Sistema de Cadastramento da<br />

Educação Infantil), ou seja, se refere a<br />

famílias que procuraram o atendimento<br />

numa das instituições municipais de<br />

Educação Infantil da Rede Própria e<br />

não obtiveram a vaga e, como as<br />

famílias podem inscrever as crianças<br />

em quantas instituições quiserem, <strong>elas</strong><br />

podem estar inscritas em mais de uma<br />

Umei/Escola, o que torna a estatística<br />

relativa. Segundo o Sindicato dos Professores<br />

da Rede Municipal de Belo<br />

Horizonte (SindRede/BH), o número<br />

de crianças de 0 a 6 anos fora da<br />

escola é muito maior, conforme dados<br />

de 2012, atingindo 160 mil crianças.<br />

Segundo a Smed, o ano de 2013<br />

encerrou-se com o atendimento na<br />

Rede Própria em 74 Umeis (Unidades<br />

Municipais de Educação Infantil), 13<br />

Emeis (Escolas Municipais de Educação<br />

Infantil), 26 Escolas de Ensino Fundamental<br />

com turmas de Educação Infantil<br />

e 193 creches conveniadas. Sendo que<br />

foram atendidas 24.335 crianças na<br />

Rede Própria e 23.129 crianças na<br />

Rede Conveniada, totalizando 47.464<br />

crianças.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - março <strong>2014</strong> 65

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