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Revista Elas por elas 2014

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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temas. “Também queremos mostrar a<br />

todos os outros públicos, de todas as<br />

orientações sexuais, religiões, culturas<br />

e raças, que os LGBT não são uma sociedade<br />

diferente e individualizada. Nós<br />

ouvimos as mesmas notícias, temos os<br />

mesmos interesses, exercemos as<br />

mesmas profissões e estamos no mesmo<br />

barco”, completa Bianka.<br />

A jovem defende também a inclusão<br />

do assunto no ambiente escolar para<br />

quebrar a barreira do preconceito. “A<br />

homossexualidade era considerada doença<br />

até recentemente, em 1990 [desde essa<br />

data a Organização Mundial de Saúde a<br />

retirou da lista internacional de doenças].<br />

Isso é muito recente. É ainda pouco<br />

tempo, principalmente na sociedade brasileira,<br />

que tem muita influência religiosa.<br />

A gente cresce na escola e aprende que<br />

o normal é um menino e uma menina<br />

se casarem. Por isso é preciso incluir o<br />

tema da homossexualidade de forma natural<br />

no currículo escolar. Porque, hoje<br />

em dia, é tratado como tabu, ou como<br />

novidade, algo superdiferente. E na verdade<br />

não é. É algo natural e tem de ser<br />

tratado de forma natural”, afirma Bianka,<br />

otimista com o <strong>por</strong>vir: “essa nova geração<br />

que está surgindo está muito mais à<br />

vontade para se socializar com o diferente.<br />

Vejo cada vez mais isso nas crianças e<br />

adolescentes”.<br />

Danilo Ramos/RBA<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - março <strong>2014</strong> 81

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