Revista Elas por elas 2014
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
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Destaques na exposição Elles: mulheres artistas<br />
O Bicho, de Lygia Clark<br />
A brasileira Lygia Clark (1920-1988)<br />
criou uma série de chapas metálicas e<br />
dobráveis, intitulada “Bichos”, que<br />
podem ser esculturas ou brinquedos. A<br />
artista queria que o público pudesse manusear<br />
as obras e vivenciar uma arte<br />
verdadeiramente participante.<br />
Eu Quero Sair Daqui – Birgit<br />
Jürgenssen (1976)<br />
A austríaca Birgit Jürgenssen foi uma<br />
das mais marcantes artistas feministas<br />
avant-garde do mundo. O corpo feminino<br />
e sua metamorfose foram o foco do<br />
seu trabalho, que predominantemente<br />
era composto <strong>por</strong> desenhos, pinturas e<br />
fotografias.<br />
Art Must Be Beautiful,<br />
de Marina Abramovic (1975)<br />
A famosa performer Marina Abramovic aparece<br />
num vídeo no qual ela escova os longos<br />
cabelos e repete que “A Arte deve ser bonita”<br />
até ficar mais violenta e descabelada. O trabalho,<br />
que parte de um gesto tipicamente feminino,<br />
explora o conceito de “agressão passiva”<br />
para criticar os padrões de beleza na arte.<br />
Cena do vídeo-performance Art must be<br />
beautiful, de Marina Abramovic<br />
El Marco, de Frida Kahlo (1938)<br />
Quando Frida Kahlo esteve em Paris, pintou<br />
o quadro El Marco, um pequeno e colorido<br />
autorretrato da artista que lembra mais a arte<br />
naïf do que a surrealista. Pintado em uma superfície<br />
de alumínio e vidro sobreposto, o<br />
quadro foi a primeira obra de um artista mexicano<br />
do século XX adquirida pelo Louvre.<br />
La Chambre Bleue, de Suzanne Valadon (1923)<br />
A francesa Suzanne Valadon aprendeu a pintar pela observação quando ainda era uma modelo<br />
que posava para pintores. O quadro a óleo La Chambre Bleue é um autorretrato no qual ela faz<br />
uma releitura de Vênus e o Tocador de Alaúde, de Ticiano. Em sua versão, a mulher está mais<br />
forte, fuma e lê livros, hábitos considerados provocadores para a época.<br />
La Tache Rouge, de Louise<br />
Bourgeois (1989)<br />
A artista plástica francesa Louise Bourgeois<br />
(1911-2010) ficou famosa <strong>por</strong> suas<br />
esculturas, mas na mostra traz um lado<br />
pouco conhecido: uma série de desenhos<br />
que evocam o corpo feminino.<br />
Fonte: www.saraivaconteudo.com.br<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - março <strong>2014</strong> 73