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Revista Elas por elas 2014

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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durante a divulgação dos resultados, que<br />

esse problema é “de interesse universal<br />

<strong>por</strong>que metade da população do mundo<br />

vive nas regiões estudadas, e, embora<br />

os países sejam culturalmente diversos,<br />

não teve diferenciações significativas<br />

quanto ao abuso sexual”. Segundo<br />

Emma, os fatores associados à violência<br />

podem ser modificados, como a banalização<br />

da prostituição ou o fato de os<br />

homens terem sido testemunhas, quando<br />

crianças, de atos de violência contra<br />

suas mães. Sobre o crime cometido<br />

dentro de casa, ela reforça que é preciso<br />

repensar a estrutura da família.<br />

Marcas profundas<br />

Os dados assustam, mas o pior é<br />

saber as graves sequ<strong>elas</strong> que um ato<br />

criminoso como este deixa em suas vítimas,<br />

seja o estuprador conhecido ou<br />

não. De acordo com a psicóloga e<br />

coordenadora do centro de referência<br />

da mulher da Prefeitura de São Paulo –<br />

Casa Eliane de Grammont –, Branca<br />

Paperetti, quando falamos em estupro,<br />

pensamos no ato violento que acontece<br />

na rua, <strong>por</strong> desconhecido. “Esse é<br />

muito impactante, e costuma deixar<br />

sequ<strong>elas</strong> e sintomas como estresse póstraumático,<br />

com episódios de revivescência,<br />

lembranças recorrentes, medo<br />

de sair sozinha, terror noturno, pesadelos,<br />

etc. Nesse tipo de ocorrência<br />

não é raro também haver uma espécie<br />

de julgamento e responsabilização da<br />

mulher, com insinuações de que ela estava<br />

no lugar errado, e vestida de forma<br />

inapropriada”, afirma a psicóloga ao<br />

reforçar que não podemos nos esquecer<br />

do estupro que ocorre nas relações de<br />

confiança, nos relacionamentos afetivos,<br />

com a prática sexual não consentida e<br />

não desejada <strong>por</strong> uma das partes, e do<br />

estupro na infância e adolescência, praticado<br />

<strong>por</strong> alguém conhecido, ou da família.<br />

“Essas formas de violação costumam<br />

deixar marcas profundas de insegurança,<br />

de medo de relacionamentos,<br />

Estupro no Brasil<br />

Número total de registros<br />

2011<br />

42,4 mil<br />

= 5 a cada hora<br />

aumento de<br />

18,17%<br />

2012<br />

50,6 mil<br />

= 6 a cada hora<br />

Fonte: 7º Anuário Brasileiro<br />

de Segurança Pública<br />

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