geralda maria maia cordeiro de azevedo ... - FUNEDI – UEMG
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e<br />
Douglas diz:<br />
amanha vamo ruma uma coisa feiiii<br />
André diz:<br />
cara vamo mas aon<strong>de</strong><br />
Douglas diz: BOX 3<br />
ce q sabe<br />
André diz:<br />
direpente agente come batata aq m casa dinovo<br />
Douglas diz:<br />
poe ce<br />
André diz:<br />
<strong>de</strong>pois agente olha isso<br />
Douglas diz:<br />
ce fo ter ceis mi liga, naum esquece<br />
Douglas diz:<br />
tenho q conversa uns trem com<br />
Douglas diz:<br />
S BOX 4<br />
André diz:<br />
bobre<br />
Douglas diz:<br />
q?<br />
André diz:<br />
sobre""" foi mau<br />
Douglas diz:<br />
ow epois ce mi liga<br />
Douglas diz:<br />
vo sai, tenho q arrumar<br />
André diz:<br />
t flw<br />
Essa escrita, além da marca <strong>de</strong> oralida<strong>de</strong> que caracteriza uma conversa íntima e presencial/<br />
virtual, cria códigos próprios. Muitas vezes novo outras vezes fruto da abreviação ou<br />
economia da escrita como, por exemplo: hj, vc, ce, rsrsrsrs, q, flw, foram codificados para que<br />
haja compreensão, rapi<strong>de</strong>z através da economia na escrita. São códigos dos quais nem todos<br />
possuem conhecimento e domínio.<br />
Apresentamos a seguir (FIG. 2) um fragmento <strong>de</strong> uma conversa 155 no MSN<br />
Messenger. São vários os recursos que se utilizam na escrita <strong>de</strong>ste ciberespaço, porém<br />
propomos analisar um exemplo com objetivo <strong>de</strong> ilustrar esse tipo <strong>de</strong> conversa.<br />
155 Conversa entre um jovem <strong>de</strong> 18 anos, estudante do Ensino Médio e um adulto (out./2007).<br />
69<br />
Fusão <strong>de</strong> palavras como: direpente,<br />
dinovo. Seria a economia da<br />
escrita, a pressa, uso da oralida<strong>de</strong>.<br />
São hipóteses que nos sugerem.<br />
Uso variado da mesma palavra nao e<br />
naum é outro aspecto curioso. Por que<br />
em um mesmo texto essa variante?<br />
Seria o <strong>de</strong>sprendimento <strong>de</strong> padrões, ou<br />
seja, seriam flutuantes as próprias<br />
normas que se estabelecem nestes<br />
espaços?