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geralda maria maia cordeiro de azevedo ... - FUNEDI – UEMG

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uma hipermídia ou usuário, coloca em ação mecanismos, habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura muito<br />

distintas daquelas que são empregadas pelo leitor <strong>de</strong> um texto impresso como o livro 176 .<br />

Porém não vemos isso como um problema. Acreditamos que há outras implicações que<br />

<strong>de</strong>vem ser verificadas. Para isso propomos continuar essa discussão no capítulo seguinte,<br />

on<strong>de</strong> analisaremos sobre a escrita/leitura dos estudantes e educadores. E quanto à linguagem<br />

líquida? Quando levantamos a hipótese se seria a linguagem do ciberespaço <strong>de</strong> sites <strong>de</strong><br />

relacionamento, uma linguagem líquida há que consi<strong>de</strong>rar que nem todos os líquidos se<br />

misturam, assim como, nem todos os líquidos são leves, nem toda mistura resulta em<br />

resultados satisfatórios. A linguagem do ciberespaço, aparentemente, apresenta certa liqui<strong>de</strong>z,<br />

certa leveza, como se fosse algo fluido, possível para se fazer misturas. Essa liqui<strong>de</strong>z po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>notar também imediatismo, porém há que consi<strong>de</strong>rar que essa liqui<strong>de</strong>z contém <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>,<br />

complexida<strong>de</strong> e implicações que comporta estudos, investigações. Um <strong>de</strong>safio para a escola,<br />

em especial para os educadores na contemporaneida<strong>de</strong>. Essa liqui<strong>de</strong>z possibilita um<br />

<strong>de</strong>sdobramento, uma subversão dos gêneros lingüísticos.<br />

O estudo apresentado nesse capítulo tratou sobre o ensino da língua portuguesa, sobre<br />

as políticas pedagógicas, sobre o ensino que envolve práticas <strong>de</strong> leitura e escrita<br />

convencionais na Língua Portuguesa. Analisamos algumas implicações do uso <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong><br />

leitura/escrita do ciberespaço na escrita/leitura convencional. Para isso, buscamos um estudo<br />

sobre as Orientações Curriculares, os PCNs, o CBC e consi<strong>de</strong>rações sobre o livro didático,<br />

para saber como se estabelecem as políticas <strong>de</strong> ensino da Língua Portuguesa. Além <strong>de</strong>stes<br />

tópicos, realizamos uma análise sobre as práticas <strong>de</strong> leitura e escrita observadas no MSN<br />

Messenger e Orkut, que acontecem fora dos espaços escolares, como já nos referimos nesse<br />

trabalho. Essas po<strong>de</strong>riam apresentar uma ameaça à escrita convencional dos estudantes. No<br />

próximo capítulo abordaremos sobre as práticas <strong>de</strong> leitura e escrita dos estudantes e<br />

educadores do Ensino Médio, para saber como os mesmos se relacionam com a escrita/leitura,<br />

sejam elas, convencional e/ou as do ciberespaço, e que impactos se po<strong>de</strong> perceber nessa<br />

relação entre escola e aprendizagem.<br />

176 SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.<br />

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