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PACIENTE INTERNADO NO HOSPITAL, - Teses FIOCRUZ

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gerenciar pessoas, controlá-las fiscalizá-las, mas sim gerenciar com pessoas, buscar<br />

um trabalho com uma única missão para todos: cuidar para o alívio de sofrimento<br />

inúteis do paciente. O caminho é o da ética, do respeito, da dignidade, para com aquele<br />

que sofre e para com os colegas de quem o trabalho merece todo respeito. Quando nos<br />

referimos a um hospital não estamos tratando exclusivamente, mas também<br />

extensivamente com especialidades.<br />

A internação, independente da causa que tenha levado o Paciente à vivência<br />

hospitalar, produz um sentimento comum: abandono, desamparo, perda, separação,<br />

dependência, desesperança .<br />

Precisa ser assim? Podemos amenizar esta gama de sentimentos? Podemos, de<br />

alguma forma, torná-los úteis? Podemos amenizá-los? Talvez.<br />

Nós, Profissionais comprometidos com a saúde, precisamos permanecer com a<br />

“conduta pautada nos valores humanos e não apenas pelos valores técnicos e<br />

terapêuticos de seu agir” (Campos, 1995). Somos humanos e não ‘robots’. Com melhor<br />

preparo dos Profissionais de Saúde, através de maior investimento da instituição em<br />

nível pessoal, oferecendo não só condições materiais de trabalho, mas também<br />

humanas, através de grupos de reflexão e psicoterapia, proporcionaremos auto-análise,<br />

que pode favorecer ao encontro dos limites e das possibilidades em sua relação com o<br />

Paciente.<br />

O aspecto mais importante do comportamento dos profissionais da saúde, ao dar<br />

assistência a estes enfermos é o de conseguir estabelecer com eles um pacto<br />

terapêutico na luta contra a doença, de modo que não se sintam presas passivas de<br />

um mal que os corrói por dentro, nem espectadores de si mesmos. Um comportamento<br />

de confiança, sem se entregar ao desgaste da rotina, cria uma distância emocional ideal<br />

para com o paciente, ou seja, estimula a empatia (a sensação de ser compreendido<br />

nas suas próprias exigências) e evita quer um distanciamento emotivo, que pode<br />

tornar-se frieza e até cinismo, quer um envolvimento excessivo, que não lhe permita a<br />

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