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PACIENTE INTERNADO NO HOSPITAL, - Teses FIOCRUZ

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Assistência Social Angela, 52 anos, formada há 20 anos desde então<br />

trabalha no HUCFF.<br />

[A entrevista fora agendada, e realizada na própria sala do Serviço Social].<br />

“Moro com o marido e tenho todos os filhos casados”.<br />

“Não lembro de ter adoecido desde quando começei a trabalhar”.<br />

“fora do trabalho tenho atividade no coral da igreja, sou voluntária para<br />

atendimento à idosos, meu marido é do Rotary, e na minha nova atividade<br />

gerencio lojas de telefone celular. Gosto de lidar com pessoas, já é da profissão.<br />

Para mim é importante no trabalho compromisso, sinceridade, transparência e a<br />

competência. Não considero importante no trabalho algumas atividades<br />

administrativas, rotineiras como por exemplo rodar censo, o que pessoas menos<br />

qualificadas poderiam fazer, assim como ligação telefônica, contatos burocráticos,<br />

poderia ganhar mais tempo para outras atividades mais qualificadas. Fiz curso de<br />

computação. Eu tenho a coisa de buscar, coisas de ativismo. A minha geração<br />

não é da informação. Não são profissionais caros como nós, do nível superior. Há<br />

diferença entre o que é técnico e o que é científico. Para entrar, para se trabalhar<br />

aqui, não se exigia a computação. No serviço público, o competente é o mais<br />

exigido, e isso me incomoda. Eu dou um passo na frente. Era chefe de<br />

planejamento, isso teve prioridade. Eram exigentes para fazermos o censo, mas<br />

não foi exigido um curso para os profissionais. Não dão condições de<br />

capacitação. A instituição tem que se disponibilizar para o profissional se<br />

qualificar. Não tem bônus de ter feito o curso, o bônus não tem no serviço público.<br />

Empresa particular valoriza pelo que penso, no serviço público nunca mentora de<br />

idéias”.<br />

“Lá em baixo é dito para paciente que vai ter qualidade de atendimento,<br />

abre expectativas que às vezes não são contempladas. Alguns setores,<br />

profissionais estão comprometidos e responsáveis com essa idéia. É como se na<br />

entrada ele fosse recebido com um tapete vermelho, no final do corredor puxam o<br />

tapete dele. É complicado. A maioria está preocupada com atendimento”.<br />

“Em DIP, o atendimento é bom, há envolvimento da equipe. Na clínica<br />

médica, o médico não tem retorno do paciente, é feito outro tipo de atendimento. A<br />

entrada é normal de internação, passa pela assistente social, que o orienta para<br />

qualquer coisa acionar a ouvidoria. Há caixas de sugestão do comitê de qualidade,<br />

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