PACIENTE INTERNADO NO HOSPITAL, - Teses FIOCRUZ

More documents

Recommendations

Info

RESUMO Nesta pesquisa pretendemos identificar a percepção de pacientes, familiares e profissionais de saúde quanto à internação hospitalar; estudar como o respeito aos espaços de singularidade contribuem para saúde das pessoas a viverem essa situação; indicar, e evitar, sofrimentos desnecessários durante a internação; compreender a instituição hospitalar. Pretendemos aprender, enfim, a dar mais atenção, apoio e dignidade a pacientes, familiares e profissionais de saúde, no curso da internação em um hospital. ABSTRACT In this research, we intend to identify the perceptions of patients, their families and the health team towards hospitalization; to study how the respect of the spaces of singularity contribute to the health of those that experience this situation; to evince and avoid unnecessary sufferings during hospitalization; to understand the hospital. We intend, in brief, to learn how to give more attention, support and dignity to patients, families and health team in the course of hospitalization. PALAVRAS-CHAVE: 2
ÌNDICE APRESENTACÃO.....................................................................................................04 1. METODOLOGIA...................................................................................................09 2. INTERNAÇÃO HOSPITALAR: ESSE ESPAÇO PECULIAR............................13 3. ESTIGMATIZAÇÃO: UM PEDAÇO DE MIM MORRE.........................................30 4. SEPARAÇÃO: A MORTE EM VIDA....................................................................41 5. A FAMÍLIA E A EQUIPE DE SAÚDE: DEPENDÊNCIA OU ACOLHIMENTO?..............................................................53 6. O LUTO NA ENFERMARIA: UM TRABALHO INVISÍVEL.............................64 7. INVENTIVIDADE NA HOSPITALIZAÇÃO........................................................68 8. O CONCEITO DE IMPLICAÇÃO: A PROXIMIDADE E A DISTÂNCIA NECESSÁRIAS.........................................76 9. PROFISSIONAIS DE SAÚDE: OBJETO DE AMOR OU DE CUIDADO?.........78 10. TRANSMISSÃO: A PROXIMIDADE... E A DISTÂNCIA... CONSIDERAÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES HUMANAS DENTRO DO HOSPITAL................................................................................89 11. SOFRIMENTO: OS LIMITES DA ONIPOTÊNCIA ............................................95 CONCLUSÕES E PROVIDÊNCIAS........................................................................107 BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................121 ANEXO............................................................................................................................ 3
Page 1: Fundação Oswaldo Cruz Escola Naci
Page 5 and 6: Cuidar de pessoas que sofrem físic
Page 7 and 8: primeiro mundo, parece aquele que m
Page 9 and 10: 1 - METODOLOGIA Na internação hos
Page 11 and 12: Trocamos também os nomes dos hospi
Page 13 and 14: 2 - INTERNAÇÃO HOSPITALAR: ESSE E
Page 15 and 16: em falar para a sogra e para os fil
Page 17 and 18: sintomas encontrados em um contexto
Page 19 and 20: existência de algum outro aspecto
Page 21 and 22: Quando interno, procuro a minha cas
Page 23 and 24: tudo, assimilando tudo que está ac
Page 25 and 26: invasão de privacidade, desse desc
Page 27 and 28: ansiosamente sua oficial saída. A
Page 29 and 30: grave, o caminho que é problema, c
Page 31 and 32: Um certo paciente, no atendimento e
Page 33 and 34: Ao mesmo tempo em que o Paciente bu
Page 35 and 36: gordura, pra eu emagrecer”. A Enf
Page 37 and 38: Na sociedade, encontramos as instit
Page 39 and 40: A imagem do corpo é modificada pel
Page 41 and 42: 4 - SEPARAÇÃO: A MORTE EM VIDA Os
Page 43 and 44: perder o amor do outro é todo temp
Page 45 and 46: Conforme Clare Winnicott (1994:37),
Page 47 and 48: Profissionais de Saúde durante a i
Page 49 and 50: A mãe reconhece o chamado do filho
Page 51 and 52: “Cuidar é mais que um ato; é um
Page 53 and 54:
5 - A FAMÍLIA E A EQUIPE DE SAÚDE
Page 55 and 56:
vezes é vivida não só pelos Paci
Page 57 and 58:
PRESENÇA FAMILIAR A experiência c
Page 59 and 60:
vivida como um momento de ruptura n
Page 61 and 62:
que, apesar de tudo, perdi a luta p
Page 63 and 64:
A Família e a Equipe de Saúde sã
Page 65 and 66:
“...nunca mais vou me esquecer do
Page 67 and 68:
possibilidade, nada que ele pode fa
Page 69 and 70:
A complexidade hospitalar tem suas
Page 71 and 72:
A internação faz que cada sujeito
Page 73 and 74:
Se não estivesse no Hospital, a Pa
Page 75 and 76:
O Paciente relata que a doença req
Page 77 and 78:
Dentro da abordagem da análise ins
Page 79 and 80:
Há Profissionais intimamente envol
Page 81 and 82:
eações das famílias e dos amigos
Page 83 and 84:
(...) Os sintomas somáticos são a
Page 85 and 86:
Pinkus (1988:136) registra que “a
Page 87 and 88:
Para a Assistente Social, é import
Page 89 and 90:
10 -TRANSMISSÃO: A PROXIMIDADE...
Page 91 and 92:
Ainda o Médico João: “carinho,
Page 93 and 94:
pensando nesta paciente, que ela er
Page 95 and 96:
11 - SOFRIMENTO: OS LIMITES DA ONIP
Page 97 and 98:
e sempre ser positivo e melhora e a
Page 99 and 100:
É de responsabilidade do paciente
Page 101 and 102:
autonomia. Por exemplo relato do Pa
Page 103 and 104:
A Enfermeira Luisa aborda este pont
Page 105 and 106:
A estada do paciente no hospital ex
Page 107 and 108:
CONCLUSÕES E PROVIDÊNCIAS: SOMOS
Page 109 and 110:
“sanitário”, substituindo-a pe
Page 111 and 112:
Qualquer contato com uma pessoa ter
Page 113 and 114:
tratamento) e que esperamos de nós
Page 115 and 116:
vida, a sensação do sem-fim da qu
Page 117 and 118:
indivíduo vivo.* Pois, o ser vivo
Page 119 and 120:
necessária segurança e liberdade
Page 121 and 122:
BIBLIOGRAFIA ANUÁRIO BRASILEIRO DE
Page 123 and 124:
GONÇALVES, Helen D.. (1998). Corpo
Page 125 and 126:
SILVA, Benedicto. (1987). Dicionár
Page 127 and 128:
ANEXO 01 ROTEIRO DAS ENTREVISTAS PA
Page 129 and 130:
ROTEIRO DAS ENTREVISTAS COM PACIENT
Page 131 and 132:
atenção. Quando peço para dar um
Page 133 and 134:
advocacia. Ana, 40 anos, advogada,
Page 135 and 136:
“É muito difícil melhorar. O se
Page 137 and 138:
atrás, mas também tenho paciênci
Page 139 and 140:
Doenças matam e não percebem. Hos
Page 141 and 142:
“Aqui os doentes mais enfermos t
Page 143 and 144:
ficarmos mais confortáveis. Ele su
Page 145 and 146:
dinheiro, cigarro, pilha, sabonete.
Page 147 and 148:
fora tá difícil, deixamos de come
Page 149 and 150:
ROTEIRO DAS ENTREVISTAS COM EQUIPE
Page 151 and 152:
“Às vezes chega paciente que já
Page 153 and 154:
“É legal quando vem pessoal de f
Page 155 and 156:
menos. Aqueles que não aderem porq
Page 157 and 158:
Gostei, mas muitas aulas eram capen
Page 159 and 160:
Deve ser difícil para o paciente c
Page 161 and 162:
a paciente me falou: “sabe como
Page 163 and 164:
podia fazer e pedia pra eu fazer, p
Page 165 and 166:
“Sempre comento em casa com marid
Page 167 and 168:
Assistência Social Angela, 52 anos
Page 169 and 170:
uma formiga. O que falo é que o pa
Page 171 and 172:
Enfermeira Luisa , 42 anos, trabalh
Page 173 and 174:
Temos mais atritos com a nutricioni
Page 175 and 176:
Jorginho morrendo, e eu comigo: ach
Page 177 and 178:
“Não sei se pode evitar, se pode
Page 179 and 180:
“Outra coisa, entrevista desse ti
Page 181 and 182:
paciente separados, eles tem compor
Page 183 and 184:
chocolate na páscoa, liga pra ver
Page 185 and 186:
está grave, tá claro que não tem
Page 187 and 188:
do cara, as condições, as duplas
Page 189 and 190:
estava respirando, falei para botá
Page 191 and 192:
ROTEIRO DAS ENTREVISTAS COM FAMILIA
Page 193 and 194:
doente, pessoa amarga. Passei por m
Page 195 and 196:
Mãe de um paciente internado, Gló
Page 197 and 198:
Mário Companheiro de um paciente i
Page 199 and 200:
“O que influencia na melhora dele
Page 201:
Contato com um Pai de um paciente i
show all

PACIENTE INTERNADO NO HOSPITAL, - Teses FIOCRUZ

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?