PACIENTE INTERNADO NO HOSPITAL, - Teses FIOCRUZ
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uma e aí eu fiquei nervosa e fiquei chorando. Choro à toa. Depende, não é à toa.<br />
Pessoa doente fica mais sensível, delicada, e precisa muito de ajuda. Pessoa não<br />
tá normal, boa de saúde. No meu caso dependo muito das enfermeiras. A outra<br />
vez que chorei foi porque a minha mãe não pôde vir. Ela ficou vindo três dias, uma<br />
semana depois que internei. Depois ela não pôde porque tinha que ficar com os<br />
meus filhos, antes eles ficavam com minha irmã, e com meu marido quando ele<br />
chegava do trabalho. Minha mãe está muito preocupada. Quando soube que eu<br />
estava bem, ficou alegre. Eu fico mais preocupada, meu marido não quer se<br />
preocupar. Ele é negativo. Só o mais novo e eu que somos HIV+. Ele é pai só<br />
do pequeno. Eu me trato há uns dois anos”.<br />
“Vida é coisa boa, boa é tendo saúde, tendo saúde é a coisa mais gostosa<br />
do mundo. Morte é coisa muito triste. Ainda mais as pessoas que a gente mais<br />
adora pai, mãe, filho, amigo bem chegado”.<br />
“Achei boa a pesquisa, gosto de ajudar a melhorar”.<br />
“Agradeço aos médicos de ter melhorado”.<br />
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