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PACIENTE INTERNADO NO HOSPITAL, - Teses FIOCRUZ

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1 - METODOLOGIA<br />

Na internação hospitalar há o entrechoque constante entre a vida e a morte,a<br />

qual passa pelo corpo e pela mente de todas as pessoas que a ela submetem. Como<br />

esta pesquisa busca compreender a situação do Sujeito adoecido internado e suas<br />

inter-relações com a Família que lida com o ente querido, e Profissionais de Saúde que<br />

lidam afetiva e efetivamente com este cuidado, contemplamos esses três diferentes<br />

grupos de sujeitos.<br />

Como diretriz na Pesquisa de Campo, utilizamos entrevistas abertas e semi-<br />

estruturadas que seguem no anexo 01. Na elaboração das perguntas e na análise das<br />

entrevistas, apoiamo-nos na combinação por um lado da importância de captar, a partir<br />

de observações de atitudes formais, sinais indicativos de uma realidade mais profunda<br />

dada pelo paradigma indiciário por Ginzburg (1991); e por outro, da importância<br />

também de as perguntas buscarem detalhes subjetivos para a reconstrução de<br />

vivências, conforme Becker (1994).<br />

Na análise das entrevistas, observamos, principalmente, a rede de associações,<br />

a concomitância de situações entre os entrevistados, a interação entre eles, além de<br />

comentar idéias que se associam e se permeiam.<br />

Na organização e análise do material coletado utilizamos a análise de conteúdo<br />

que “tem como objetivo compreender criticamente o sentido das comunicações, seu<br />

conteúdo manifesto ou latente, as significações explícitas ou ocultas”, segundo Bardin,<br />

no livro de Chizzotti (1995:91). Para Bardin (1995: 9-10), “a análise de conteúdo oscila<br />

entre os dois polos do rigor da objetividade e da fecundidade da subjetividade. Absolve<br />

e cauciona o investigador por esta atração pelo escondido, o latente, o não-aparente, o<br />

potencial de inédito (do não-dito), retido por qualquer mensagem”. Maria Laura Franco<br />

(1994:47) afirma sobre análise de conteúdo que “o que está escrito é o ponto de<br />

partida, a interpretação é o processo a ser seguido e a contextualização o pano de<br />

fundo que garante relevância”.<br />

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