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Caminhos para a universalização da inTerneT banda larga

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210 eXperiênCia brasileira em perspeCTiva Com<strong>para</strong><strong>da</strong><br />

net ocorre através de LAN houses, e em segui<strong>da</strong>, abaixo dos 20%, através de<br />

computador do local de trabalho; na terceira posição estão os acessos de cen-<br />

tros de educação como escolas e universi<strong>da</strong>des, e somente na quarta posição<br />

aparece o acesso residencial 6 . Especificamente no caso brasileiro, o padrão é<br />

bastante próximo <strong>da</strong> média dos países latino-americanos, onde o acesso resi-<br />

dencial aparece em primeiro lugar na opção <strong>da</strong>queles que têm acesso à rede<br />

(ain<strong>da</strong> que em patamar bem inferior ao padrão de países desenvolvidos), segui-<br />

do do acesso via LAN houses (e similares) 7 e do acesso na residência de outras<br />

pessoas (amigos, vizinhos, parentes etc.). É possível verificar esta proximi<strong>da</strong>de<br />

no gráfico <strong>da</strong> Figura 5, porém é importante observar que os <strong>da</strong>dos se referem<br />

a uma amostra de respondentes urbanos, reforçando os números de acesso<br />

residencial, já que a média deste índice poderia sofrer alteração se o <strong>da</strong>do abar-<br />

casse os usuários residentes em áreas rurais.<br />

Figura 4. locais de acesso à internet na europa, américa latina e áfrica (2007-2009)<br />

Fonte: uiT, 2011.<br />

6 No caso específico <strong>da</strong> África do Sul, o número de mais de um aparelho de celular por habitante,<br />

sobretudo smartphones, tem feito com que o acesso à Internet (visto de modo genérico) amplie-se<br />

<strong>para</strong> 30% <strong>da</strong> população, segundo informações <strong>da</strong> vice-ministra <strong>da</strong>s Comunicações, Stela Tembisa<br />

N<strong>da</strong>beni (África do Sul, 2012). Na avaliação do Departamento de Comunicações sul-africano (órgão<br />

de status ministerial), os baixos índices de acesso estão relacionados ao alto custo <strong>da</strong> conexão no<br />

país.<br />

7 No caso brasileiro, outro <strong>da</strong>do relevante confirma a principal razão <strong>para</strong> o acesso dos usuários<br />

em LAN houses, cibercafés e similares: cerca de 77% afirmam que o principal motivo <strong>para</strong> o acesso<br />

destes pontos comerciais se deve à inexistência de conexão em seus domicílios (CGI.br, 2011).

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