31.05.2013 Views

Caminhos para a universalização da inTerneT banda larga

Caminhos para a universalização da inTerneT banda larga

Caminhos para a universalização da inTerneT banda larga

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

384 enTrevisTas<br />

duas abor<strong>da</strong>gens amplas <strong>para</strong> a ban<strong>da</strong> <strong>larga</strong>, com todo nível de variação entre<br />

elas. Uma é aquela usa<strong>da</strong> nos Estados Unidos, que chamamos de ‘competição<br />

entre plataformas’, que significa você ter infraestruturas priva<strong>da</strong>s, especialmente<br />

as que chegam até os domicílios [a chama<strong>da</strong> ‘última milha’], e estas<br />

infraestruturas competem umas contra as outras. Nos Estados Unidos, nós<br />

temos as operadoras de telefonia e suas redes de fios de cobre, algumas atualiza<strong>da</strong>s<br />

<strong>para</strong> fibra ótica, competindo com as companhias de TV a cabo, com seus<br />

cabos coaxiais, atualizados <strong>para</strong> redes híbri<strong>da</strong>s coaxial-fibra ótica.<br />

Então é basicamente um duopólio?<br />

Sim, aqui nos Estados Unidos em quase to<strong>da</strong>s as regiões há um duopólio. Há<br />

exceções: um percentual muito pequeno de áreas ain<strong>da</strong> não possui ban<strong>da</strong> <strong>larga</strong>,<br />

enquanto algumas áreas possuem apenas um provedor de ban<strong>da</strong> <strong>larga</strong>. Também<br />

há uma percentagem pequena de áreas com três operadoras fixas. Existem<br />

ain<strong>da</strong> muitos provedores sem fio, mas nós não cremos que eles fornecem<br />

um substituto viável <strong>para</strong> as redes com fio. A performance e os custos não são<br />

competitivos com uma boa solução de ban<strong>da</strong> <strong>larga</strong> fixa. Mas deixe-me dizer que<br />

estes fatos são questionados nos Estados Unidos. Muita gente, em particular as<br />

alinha<strong>da</strong>s com a indústria <strong>da</strong>s telecomunicações, diz que a competição é muito<br />

forte nos Estados Unidos. Nós discor<strong>da</strong>mos. Eu acho que a maioria <strong>da</strong>s pessoas<br />

que tem conexão de ban<strong>da</strong> <strong>larga</strong> em sua casa sabe que existem poucas opções.<br />

Já na Europa foram adota<strong>da</strong>s diferentes versões de políticas de acesso aberto. O<br />

que nós queremos dizer com isso é que quem quer que seja o proprietário <strong>da</strong> ‘última<br />

milha’, a infraestrutura que chega até os domicílios, é obrigado a compartilhar<br />

sua rede com seus competidores. Não é sempre o caso em TV a cabo, mas<br />

é quase sempre o caso com as redes de fios de cobre que, na Europa, pertencem<br />

às companhias de telefonia, antes estatais ou com participação do Estado, que<br />

foram privatiza<strong>da</strong>s. Os europeus apoiam a competição entre plataformas, ao<br />

menos no papel e na retórica. Mas apenas enquanto as condições do mercado<br />

permitem tal competição. Caso contrário, eles intervêm. Na maioria dos países<br />

<strong>da</strong> Europa, existe uma companhia de telecomunicações dominante, em geral a<br />

operadora de telefonia. Estas companhias são obriga<strong>da</strong>s a compartilhar suas<br />

redes de fios de cobre com seus competidores, o que gerou muita competição.<br />

Existem várias companhias entrantes usando a rede de cobre <strong>para</strong> oferecer alternativas<br />

de serviços em ban<strong>da</strong> <strong>larga</strong> com a tecnologia DSL.<br />

Que tipo de política é necessária <strong>para</strong> garantir esse modelo? É preciso um regulador<br />

agindo sobre as operações, diariamente?

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!