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Caminhos para a universalização da inTerneT banda larga

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programa nacional de ban<strong>da</strong> <strong>larga</strong> no brasil 241<br />

existentes no Brasil, os quais estavam localizados principalmente nas áreas<br />

dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. O restante estava distribuído entre<br />

a Companhia Telefônica Nacional, filial <strong>da</strong> ITT (International Telephone and<br />

Telegraph) no Rio Grande do Sul, as subsidiárias <strong>da</strong> CTB em Minas Gerais e<br />

Espírito Santo e as aproxima<strong>da</strong>mente 900 concessionárias municipais então<br />

existentes (Nascimento, 2008, p. 20).<br />

Tratava-se de um modelo fragmentado, sem uma coordenação regulatória<br />

de mercado e sem objetivos delineados visando o desenvolvimento e ampliação<br />

do setor, o que gerava a precarie<strong>da</strong>de e baixa penetração na prestação do<br />

serviço. Essa situação não condizia com as diretrizes governamentais <strong>da</strong> época<br />

que pregavam a modernização <strong>da</strong> infraestrutura do país e nem se ajustava<br />

aos projetos de integração territorial vinculados ao ideário de segurança nacional<br />

(Nascimento, 2008).<br />

Em 1962 foi aprovado o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT),<br />

primeiro marco regulatório do setor. O CBT instituiu o Conselho Nacional de<br />

Telecomunicações (Contel), com a tarefa de elaborar normas de controle. Em<br />

1965 foi cria<strong>da</strong> a Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A (Embratel) com<br />

a finali<strong>da</strong>de de implementar o sistema de comunicações a longa distância interligando<br />

capitais e principais ci<strong>da</strong>des do país. Um pouco adiante, em 1967,<br />

nasce o Ministério <strong>da</strong>s Comunicações. A partir dessas iniciativas, tem-se a<br />

ação direta do Estado em ordenar as telecomunicações no país.<br />

Com o passar dos anos, o serviço de telefonia de longa distância consolidou-se<br />

e adquiriu um razoável nível de quali<strong>da</strong>de <strong>para</strong> o período através <strong>da</strong><br />

estruturação <strong>da</strong> Embratel, impulsionando outros segmentos <strong>para</strong> além <strong>da</strong> telefonia,<br />

como a radiodifusão:<br />

A Embratel precisou aguar<strong>da</strong>r até 16 de setembro de 1965 <strong>para</strong> ser cria<strong>da</strong>. Praticamente<br />

do na<strong>da</strong>. Treinando ela mesma seus engenheiros e técnicos, começou<br />

pelo Sul um gigantesco projeto <strong>para</strong> dotar o Brasil de uma rede nacional de<br />

troncos de microon<strong>da</strong>s, que em apenas 3 anos, entre 1969 e 1972, poria Porto<br />

Alegre em comunicação com Manaus; permitiria a discagem direta à distância<br />

(DDD) entre to<strong>da</strong>s as capitais e principais ci<strong>da</strong>des brasileiras, viabilizaria<br />

a criação <strong>da</strong>s grandes redes nacionais de televisão, com a Rede Globo à frente<br />

(Dantas, 2002, p. 210).<br />

O surgimento <strong>da</strong> Embratel possibilitou a expansão do serviço em escala<br />

nacional, unindo as diferentes regiões do país. Porém, era preciso intensificar<br />

a expansão do serviço na área urbana, que ain<strong>da</strong> se mostrava precário. Com

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