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Tomo II - EDP

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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Identificação e Avaliação de Impactes<br />

Casas de habitação – 6;<br />

Apoios agrícolas – 6;<br />

Pontes – 5;<br />

Apoios de Praia – 2.<br />

Para o NPA (227) as categorias de edificações afectadas são as mesmas acrescidas de<br />

mais:<br />

Apoios agrícolas – 1;<br />

Lagar – 1.<br />

Acresce ainda a afectação passível de se verificar ao nível de máxima cheia (NMC), de<br />

mais 1 casa de habitação e de um apoio agrícola.<br />

Em síntese, tendo em conta as características humanas, económicas e sociais da AE,<br />

considera-se que o empreendimento é susceptível de induzir impactes positivos<br />

significativos, com efeitos a médio / longo prazo, contribuindo para a transformação e<br />

dinamização de uma zona altamente recessiva.<br />

Acessibilidades e mobilidade<br />

A construção do empreendimento implicará a afectação de alguns acessos importantes,<br />

que ficarão situados abaixo da cota de nível de pleno armazenamento da albufeira, o que<br />

é susceptível de contribuir para o agravamento da situação de isolamento de algumas<br />

povoações. Salientam-se os casos das ligações que se desenvolvem transversalmente à<br />

albufeira e que ficarão totalmente interrompidas.<br />

Os casos mais graves são:<br />

<br />

<br />

EN 233, entre Taberna Seca e Vilares de Cima: está previsto um restabelecimento<br />

(Restabelecimento R2) para permitir a continuidade da Estrada Nacional EN 233<br />

entre Vilares de Cima, na margem direita, e Taberna Seca na margem esquerda<br />

do rio Ocreza. Esta nova via irá substituir um trecho da estrada nacional EN 233<br />

que, em cerca de 900 m, entre o km 119 e 120, ficará submersa pela albufeira do<br />

Alvito. Este trecho da EN 233 tem uma ponte sensivelmente à cota 209 m.<br />

EM 546, entre Bugios e Sarnadinha: a futura barragem do Alvito permitirá a<br />

transposição do rio Ocreza através do seu coroamento, pelo que se irá proceder à<br />

construção de acessos a esta barragem para circulação de veículos, em ambas as<br />

margens do rio, ligando, a norte, a Gaviãozinho e, a sul, a Chão das Servas. Dado<br />

que actualmente Gaviãozinho já tem ligação a Bugios, e Chão das Servas já está<br />

ligada a Sarnadinha, a via pelo coroamento da barragem permitirá a substituição,<br />

em melhores condições, do troço interrompido da EM 546. Esta solução implica<br />

um percurso ligeiramente maior para ligar Sarnadinha a Bugios, mas evita a<br />

construção de uma ponte de grandes proporções e o restabelecimento de duas<br />

estradas relativamente próximas uma da outra, quando com apenas um<br />

restabelecimento se estabelecem as principais ligações entre várias povoações.<br />

Esta ligação constitui o Restabelecimento nº1.<br />

Para as obras da barragem, torna-se necessário estabelecer ligações de acesso à galeria<br />

principal e à descarga de fundo, à restituição e à subestação e poço de manobra das<br />

comportas da tomada de água, todas na margem esquerda do rio Ocreza.<br />

O acesso à subestação e poço da tomada de água será feito a partir da estrada de acesso<br />

ao coroamento (Restabelecimento R1), logo a seguir ao aglomerado de Chão das Servas,<br />

numa extensão de cerca de 200 m sobre um caminho existente numa cumeada.<br />

Imp – 5007_R2 Página 114

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