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Tomo II - EDP

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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Identificação e Avaliação de Impactes<br />

<br />

<br />

<br />

Percurso no Geopark Naturtejo – principalmente para a passagem de veículos<br />

para a construção da barragem, áreas de estaleiro, subestação e acessos para a<br />

galeria de ataque e descarga de fundo;<br />

Foz do Cobrão e Sobral Fernando – rectificação da estrada actual junto à primeira;<br />

IC8 e percursos na margem esquerda da albufeira da Pracana – acesso à<br />

restituição e escavação do canal jusante.<br />

5.4.7.3 Fase de Exploração<br />

Durante a fase de exploração, são a considerar os vários tipos de impactes que,<br />

decorrendo da fase de construção, não podem ser completamente anulados. Obviamente,<br />

a sua importância (Magnitude e Significado) irá variar consoante a minimização possível<br />

de ditos impactes. De referir, nesse aspecto, que os valores atribuídos consideram que<br />

serão efectuadas todas as medidas correntemente aplicadas neste tipo de projectos e<br />

descritas sucintamente no capítulo respectivo.<br />

Tendo em conta os aspectos relativos à fase de construção, recorda-se o tipo de impactes<br />

que irão continuar durante a fase de exploração, bem como das respectivas possibilidades<br />

de minimização:<br />

<br />

Alteração localizada da topografia, com introdução de aterros e escavações<br />

artificiais, de impacte visual e paisagístico relevante – caso não seja possível (por<br />

conveniências técnicas de exploração) recuperar a forma original do terreno nas<br />

zonas de criação de taludes, a minimização deste tipo de impactes irá depender da<br />

sua localização específica. No entanto, na zona de implantação da estrutura da<br />

barragem e nos acessos que terão que ser assegurados para a manutenção do<br />

equipamento, essa minimização terá de ser feita a partir do recurso a um coberto<br />

vegetal que permita a sua integração visual no contexto envolvente;<br />

Introdução de elementos "estranhos" à paisagem (barragem e subestação) –<br />

minimização fortemente dificultada pelas características e necessidades técnicas de<br />

funcionamento das estruturas referidas;<br />

<br />

Alteração das vistas anteriormente desfrutadas, principalmente pelo plano de água<br />

da albufeira e da barragem – este aspecto é possível de minimizar, mediante a<br />

reintegração dos acessos temporários, da zona de escombreira afecta à escavação<br />

do canal jusante do circuito hidráulico (caso se verifique ser efectivamente<br />

necessário localizá-la fora da zona a inundar), estaleiros e pedreiras utilizados,<br />

sendo particularmente significativa a minimização dos efeitos negativos possibilitada<br />

pelo próprio plano de água, que se pode encarar nesta paisagem como um<br />

elemento enriquecedor de vistas e com potencial recreativo. Da criação do plano de<br />

água referido podem resultar ainda a adopção de medidas compensatórias para a<br />

criação e beneficiação de acessos que, por sua vez, estimulem a criação de áreas<br />

recreativas equipadas (por parte das entidades competentes), o que se sugere em<br />

particular para uma zona localizada em correspondência com a actual praia de<br />

Castelo Branco, sob a ponte de Sarzedas, para além da criação de<br />

restabelecimentos nos locais antes indicados como previsivelmente estando mais<br />

sujeitos a impactes (impactes visuais na fase de construção), encontrando-se<br />

previstos nesta fase 2 restabelecimentos (R1 – da EM546 e R2 – na EN233, em<br />

substituição do actual traçado entre Sarzedas e Taberna Seca).<br />

Impactes na Estrutura da Paisagem<br />

Os impactes negativos na estrutura da paisagem que se irão prolongar para a fase de<br />

exploração têm previsivelmente maior extensão, magnitude e significado em zonas mais<br />

declivosas e com coberto vegetal menos denso e/ou mais baixo. Estas zonas são<br />

coincidentes com as áreas a afectar pela inundação do plano de água e pela implantação<br />

Imp – 5007_R2 Página 83

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