25.10.2014 Views

Tomo II - EDP

Tomo II - EDP

Tomo II - EDP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Identificação e Avaliação de Impactes<br />

<br />

<br />

A afectação de cerca de 931 ou 1090 ha de olival (consoante o NPA), grande<br />

parte dos quais, contudo, abandonado;<br />

A afectação de cerca de 12 a 16 ha de montado (consoante o NPA).<br />

Os impactes sobre as condicionantes acima descritas são considerados negativos, certos,<br />

permanentes, localizados, de média magnitude e significativos.<br />

5.4.12.3 Fase de Enchimento e Exploração<br />

Em primeiro lugar, em termos de ordenamento do território convém referir o AHA decorre<br />

do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico<br />

(PNBEPH), o qual seleccionou 10 novos aproveitamentos hidroeléctricos considerados os<br />

mais viáveis para o cumprimento das metas estabelecidas, com base numa análise dos<br />

benefícios directa e indirectamente associados à implementação de cada aproveitamento<br />

e dos eventuais aspectos negativos que possam derivar da sua execução e exploração,<br />

de natureza técnica, económica, social e ambiental. A albufeira do AH poderá ter ainda<br />

condições para outros usos da água, nomeadamente, para o turismo e lazer.<br />

Portanto, considera-se que o AHA induzirá um impacte positivo de elevado significado<br />

sobre o desenvolvimento estratégico nacional, pelo que, consequentemente, se tenta<br />

analisar de que modo este projecto pode igualmente contribuir para as estratégias e<br />

modelos de ordenamento de âmbito regional, assim como para planos especiais e<br />

sectoriais de ordenamento do território.<br />

Mas, apesar da importância e definição clara do interesse nacional deste projecto aquando<br />

a sua exploração, efectua-se também a análise da sua compatibilização com os<br />

instrumentos de gestão territorial de âmbito municipal na medida em que, mesmo<br />

susceptíveis de alterações face ao interesse público do AHA, também eles se encontram<br />

em vigor nos concelhos em que se implanta o AHA.<br />

Assim, uma nota inicial em termos regionais prende-se com o Médio Tejo & Pinhal<br />

Interior Sul. Programa Territorial de Desenvolvimento. Estratégia de<br />

Desenvolvimento 2020. Plano de Acção 2007 / 2013 (Municípios do Médio Tejo e Pinhal<br />

Interior Sul, 2007). Considera-se que o AHA se enquadra plenamente nos respectivos<br />

objectivos e contribui para consolidar alguns dos vectores estratégicos identificados,<br />

nomeadamente o aproveitamento dos recursos hídricos como fonte energética e o<br />

desenvolvimento de uma nova estratégia turística, diferenciada e qualificada, incorporando,<br />

entre outros, o elemento “água”. Quanto ao Plano Regional de Ordenamento do<br />

Território do Centro (PROT-Centro), foi impossível avaliar se o projecto se coaduna com<br />

o mesmo uma vez que ainda se encontra em elaboração e não foi possível ter acesso ao<br />

seu modelo territorial.<br />

Acresce-se que a área de estudo do AHA não interfere com áreas classificadas pelo<br />

sistema nacional de áreas protegidas ou áreas integradas na Rede Natura 2000, pelo<br />

que não há afectação de planos especiais de ordenamento do território de áreas<br />

protegidas nem com o Plano Sectorial da Rede Natura 2000. Assim, ainda no domínio dos<br />

Planos Especiais e Sectoriais de Ordenamento do Território, salienta-se a perfeita<br />

conformidade do AHA com o Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo, já que este<br />

aproveitamento se encontra referenciado nesse plano como um empreendimento de fins<br />

múltiplos com interesse estratégico na região, que, para além da produção de energia,<br />

permitirá a criação de uma importante reserva de água. Portanto, considera-se esta<br />

conformidade um impacte positivo. O AHA insere-se também na estratégia das redes<br />

regionais de defesa da floresta contra incêndios (RDFCI), preconizadas nos Planos<br />

Regionais de Ordenamento Florestal, o que é igualmente um impacte positivo.<br />

Imp – 5007_R2 Página 119

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!