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Tomo II - EDP

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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Planos de Monitorização<br />

<br />

<br />

<br />

Objectivo 1. Acompanhar a evolução do estado de conservação da vegetação<br />

ripícola na envolvência da albufeira e imediatamente a jusante da barragem;<br />

Objectivo 2. Acompanhar a recuperação do coberto vegetal nas áreas afectas por<br />

estruturas temporárias de apoio à construção da barragem;<br />

Objectivo 3. Acompanhar a implementação das medidas de compensação<br />

propostas, assim como do seu sucesso.<br />

8.5.2.1 Parâmetros a monitorizar<br />

Este plano pretende avaliar os seguintes parâmetros:<br />

<br />

<br />

<br />

Estado de conservação das comunidades ripícolas, com recurso a inventários<br />

fitossociológicos;<br />

Percentagem de cobertura da vegetação nos locais a recuperar;<br />

Taxa de sobrevivência das espécies arbóreas e arbustivas.<br />

8.5.2.2 Locais e frequência de amostragem<br />

As áreas a amostragem para a concretização do objectivo 1 são o troço do rio Ocreza na<br />

zona onde será criada a albufeira, o troço do rio a jusante da barragem do Alvito e um<br />

troço a montante do futuro regolfo. A jusante da barragem deverão ser considerados dois<br />

locais de amostragem, um antes da confluência do rio com a ribeira do Alvito e outro<br />

depois da confluência, mas fora da zona afectada pelo açude existente em Foz de Cobrão.<br />

A amostragem a realizar a montante da albufeira do Alvito será utilizada como “controlo”<br />

pelo que deverá ser efectuada suficientemente longe da mesma mas numa zona que<br />

ainda não esteja sobre a influência da barragem de Santa Águeda, situada mais a<br />

montante. A amostragem deve ter início no ano anterior ao início da construção da<br />

barragem (estabelecimento da situação de referência), abranger um ano da fase de<br />

construção e prolongar-se para a fase de exploração, com uma periodicidade anual.<br />

Para a concretização do objectivo 2 deverão ser seleccionados, por sub-amostragem,<br />

locais onde existiam biótopos naturais (e.g matos, floresta mista) que foram<br />

intervencionados durante a fase de obra e, posteriormente, alvo de recuperação<br />

paisagística. Deverão ainda ser efectuadas amostragens em zonas adjacentes às<br />

intervencionadas que servirão de “controlo”. A primeira amostragem deve ser efectuada<br />

após a recuperação das áreas com terra vegetal, devendo a partir daí a monitorização ser<br />

efectuada de 2 em 2 anos.<br />

As amostragens necessárias à concretização do objectivo 3 deverão ser efectuadas nas<br />

áreas seleccionadas, em fase de projecto de execução, para a implementação de medidas<br />

de compensação, quer ao nível da recuperação de zonas ribeirinhas como de áreas de<br />

bosques esclerófilos. Uma vez mais, para além das áreas em questão, deverão ser<br />

monitorizadas áreas próximas que servirão de “controlo”. Estas amostragens deverão ser<br />

efectuadas pela primeira vez no ano anterior à implementação das medidas e<br />

posteriormente à sua concretização. Nos primeiros anos a frequência de amostragem<br />

deverá ser anual.<br />

Independentemente do objectivo, as amostragens devem concentrar-se no período de<br />

transição Primavera/Verão.<br />

8.5.2.3 Técnicas e métodos de análise e equipamentos necessários<br />

Para qualquer um dos objectivos definidos, o desenho experimental a implementar deverá<br />

ter em vista a utilização do método Beyound-BACI (Underwood, 1994) uma vez que<br />

Imp – 5007_R2 Página 191

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