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Tomo II - EDP

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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Medidas de minimização, potenciação e compensação de impactes<br />

a impactes significativos ao nível da erosão dos solos, uma vez que se potencia o<br />

ravinamento pela diminuição da infiltração natural das águas pluviais no maciço.<br />

MM.GM02 – Realizar as operações de escavação preferencialmente por meios mecânicos<br />

que não introduzam perturbação excessiva na estabilidade geomecânica do maciço. Deve<br />

ter-se sempre em atenção reduzir as tensões e a fracturação do maciço remanescente e<br />

permitir um efectivo controlo do ruído e das vibrações. A ocorrência de fracturação<br />

excessiva do maciço remanescente pode ter um efeito negativo na estabilidade<br />

geomecânica do substrato. Se houver necessidade de utilizar meios mecânicos potentes,<br />

(ripper, martelo pneumático, explosivos), há que ter em consideração o nível de vibrações<br />

que pode ser transmitido ao terreno e às estruturas vizinhas.<br />

MM.GM03 – Os materiais escavados deverão, de preferência, ser utilizados como<br />

materiais de empréstimo na construção e, apenas em último caso, levados a depósito para<br />

o exterior da obra. Caso os materiais se revelem inadequados para reutilização devido às<br />

suas fracas características geotécnicas ou por se considerarem com incorporação de<br />

substâncias poluentes, pelo que devem ser armazenados em área apropriada. Todas as<br />

terras que possam ser consideradas contaminadas deverão ser conduzidas a aterro<br />

controlado ou, de preferência, tratadas in situ, on site ou ex situ, segundo esta ordem de<br />

prioridade.<br />

MM.GM04 – A prevenção de fenómenos de instabilização de taludes de escavação e de<br />

aterro deve ser efectuada conjugando uma adequada inclinação do talude com o<br />

revestimento vegetal tendo em vista combater a erosão, associada à drenagem superficial<br />

e subterrânea.<br />

Hidrogeologia (Medidas MM.HG)<br />

MM.HG.01 – Implementação de uma rede de monitorização, com cerca de 20 pontos de<br />

água (Quadro 43) e sondagens a seleccionar, para controlo periódico do funcionamento<br />

hidráulico da obra e dos impactes à superfície. Esta rede incluirá uma estação para<br />

controlo de caudais na Foz do Cobrão, para registo global dos escoamentos na área do<br />

Circuito Hidráulico. Todo o sistema se deverá manter operacional pelo menos dois anos<br />

após o final das obras.<br />

Quadro 43 – Pontos de água (PA) situados dentro da potencial área de interferência a<br />

integrar na rede de monitorização<br />

PA Designação Local Observações<br />

79 Mina D. Nazaré Vale do Cobrão<br />

Bom posto de controlo porque está<br />

próximo do túnel<br />

88 Olho de água Foz do Cobrão Nascente da Foz do Cobrão<br />

142<br />

Nascente Sr. Manuel<br />

Foz do Cobrão<br />

Salgueiro<br />

153 Mina Sr. Manuel Pires Ladeira<br />

158<br />

Mina Dr. Joaquim<br />

Ladeira<br />

Martins<br />

162 Furo Sr. Manuel Ribeiro Ladeira<br />

164 Furo comunitário Ladeira Furo que abastece 11 casas<br />

172 Furo municipal Chão das Servas Furo de reserva (público)<br />

182<br />

Nascente Sr. Carlos<br />

Pires<br />

Ladeira<br />

211 Mina com charca Chão das Servas<br />

215<br />

Mina com tanque Sr.<br />

António Sequeira<br />

Chão das Servas<br />

238<br />

Furo Sr. Manuel<br />

Gonçalves<br />

Chão das Servas Furo com grande caudal<br />

242 Furo D. Maria Chão das Servas grande caudal<br />

275 Mina Chão das Servas Mina com grande caudal<br />

Imp – 5007_R2 Página 160

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