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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />
Alvito<br />
Relatório Síntese<br />
Identificação e Avaliação de Impactes<br />
utilizado ou não pela Câmara Municipal de Castelo Branco. Caso venha a ser criada, a<br />
escombreira de jusante implicará apenas a afectação de uma zona de Matos.<br />
Relativamente à zona que será afectada temporariamente pelos trabalhos de construção, a<br />
mesma é constituída por uma área de 69ha, que se estende entre a zona de implantação da<br />
barragem e o início da aldeia de Chão das Serva, e por uma outra área localizada em redor<br />
da zona de restituição, com aproximadamente 1ha. Estas zonas são maioritariamente<br />
constituídas por áreas cartografadas como Matos (57,01%) e por Vegetação ripícola (21,9%),<br />
podendo também ser afectadas temporariamente e em menor proporção áreas de Olival e de<br />
Produção florestal.<br />
Dentro da zona de trabalhos delimitada em redor da barragem, encontram-se os estaleiros<br />
que serão utilizados como “Zona industrial e de produção de betão” (estaleiro A) e como<br />
“Área técnica” (estaleiro B). A sua existência implicará a ocupação, respectivamente, de 6 e<br />
1,5 hectares, os quais são constituídos maioritariamente por Matos. Também o estaleiro C,<br />
localizado fora da área definida como de trabalhos e que será utilizado como “Zona social”, se<br />
encontra integralmente em zona de Matos.<br />
Na zona do canal de jusante, que se estende desde a restituição até à ponte da estrada EN<br />
241 (IC8), serão efectuadas escavações do leito do rio, sendo para tal necessário baixar o<br />
NPA da albufeira da Pracana. Estas acções implicarão, portanto, a afectação temporária do<br />
biótopo Vegetação ripícola na extensão referida, podendo também ocorrer afectações<br />
pontuais dos biótopos envolventes, nomeadamente de Matos, Olival e Produção florestal.<br />
Em suma, a extensão das áreas que serão afectadas temporariamente durante a construção<br />
é reduzida quando comparada com as áreas cuja afectação será permanente (60,6ha versus<br />
2096,1ha, respectivamente) (Quadro 18). A destruição definitiva dos biótopos resulta, quase<br />
na sua totalidade, da criação da albufeira, sendo o biótopo mais afectado, em termos de<br />
extensão, o biótopo Matos (aproximadamente, 36% da área total afectada). Contudo, tendo<br />
em conta a representatividade de cada biótopo na área de estudo, os mais afectados, tal<br />
como foi referido, são as áreas de Vegetação ripícola e de Olival.<br />
Imp – 5007_R2 Página 50