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Tomo II - EDP

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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Identificação e Avaliação de Impactes<br />

O acesso à galeria principal e à descarga de fundo pode fazer-se através de uma estrada<br />

estreita, mas pavimentada nos primeiros 1000 m, que liga Foz do Cobrão a Chão das<br />

Servas, saindo dessa estrada a cotas da ordem de 220 m e descendo para chegar à saída<br />

da galeria principal que se situa sensivelmente à cota 180 m, depois de percorrer cerca de<br />

500 m. A partir daí faz-se o acesso à descarga de fundo.<br />

Outras vias de comunicação são abrangidas pela área de estudo apenas marginalmente,<br />

ou apenas pela área de estudo do circuito hidráulico. Estão nestes casos o IP2/A26, a<br />

EM545 entre Sarnadinha e Alvaiade, a CM1355 (ligação a Foz do Cobrão), a EN241, a<br />

EM1357 e a EM1357-1, todas na zona de Perdigão.<br />

Ressalve-se, no entanto, que sempre que haja lugar a alguma interrupção de ligações,<br />

serão criadas alternativas a esses acessos, previamente à sua desactivação, sendo os<br />

mesmos restabelecidos e melhorados em definitivo, pelo que o impacte ligado à sua<br />

afectação será negligível.<br />

Foram identificados vários outros caminhos que se encaminham para os vales dos rios e<br />

ribeiras e ficarão submersos pela subida das águas aquando da construção do AH do<br />

Alvito, nomeadamente os que acedem ao Açude de Palvarinhos, à “praia” do Muro e à<br />

praia fluvial da Azenha dos Gaviões, que se verificou não terem continuidade sobre o rio,<br />

sendo por este interrompidos (servem apenas para acesso às propriedades). Apenas<br />

numa situação, da Azinheira da Foz da Líria, é possível transpor o rio, quando este leva<br />

pouca água, e com veículos todo terreno, permitindo fazer a ligação Calvos -<br />

Benquerenças.<br />

5.4.12 Ordenamento do território e Condicionantes ao uso do solo<br />

5.4.12.1 Enquadramento<br />

Neste domínio importa avaliar os efeitos da concretização e presença do projecto nos<br />

vários instrumentos estratégicos e de gestão territorial identificados no Capítulo 4.14. De<br />

salientar que a relação entre a construção e exploração do AH e os instrumentos de<br />

Planeamento e Ordenamento do Território se consideram quer a nível estratégico<br />

(compatibilização com políticas e planos de desenvolvimento, com ou sem tradução nos<br />

usos do solo), como a nível de interferência física (compatibilização com usos do solo<br />

preconizados nos instrumentos de Ordenamento do Território).<br />

No primeiro caso existe compatibilização com todos os instrumentos analisados, ou por ter<br />

sido previsto no Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico ou<br />

por contribuir para objectivos e estratégias de outros planos. No segundo caso torna-se<br />

clara a incompatibilidade dos vários elementos do projecto com as definições de<br />

ordenamento do território de âmbito municipal e local que não o previram. Para esta<br />

análise espacial (mais física) com os instrumentos de gestão territorial em vigor efectua-se<br />

a distinção entre os componentes do projecto que serão subterrâneos (circuito hidráulico,<br />

galerias de ataque e outras galerias), não implicando a afectação superficial do uso do<br />

solo, e os que serão superficiais (barragem e órgãos acessórios, subestação, albufeira e<br />

obras complementares como acessos e restabelecimentos) pelo que implicam mudança<br />

na ocupação pretendida nestes instrumentos.<br />

Os efeitos far-se-ão sentir tanto na fase de construção como na fase de enchimento e<br />

exploração, embora com significados diferentes. Assim, de seguida analisam-se os<br />

potenciais impactes do presente Projecto com os instrumentos de gestão territorial em<br />

vigor na área de implantação do projecto.<br />

Imp – 5007_R2 Página 115

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