25.10.2014 Views

Tomo II - EDP

Tomo II - EDP

Tomo II - EDP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Medidas de minimização, potenciação e compensação de impactes<br />

6.3.2.2 Zonas de empréstimo de materiais<br />

De acordo com a informação disponibilizada no Anteprojecto, encontram-se em estudo 3<br />

pedreiras para o fornecimento de matérias-primas necessárias ao fabrico de betão para a<br />

construção da barragem do Alvito e demais estruturas do AH.<br />

A análise realizada às 3 soluções em avaliação em fase de Anteprojecto constatou que a<br />

opção pela pedreira Couto da Travanca nº 2 (a cerca de 40 km do AH do Alvito), será<br />

aquela que corresponderá a uma menor afectação ambiental. Efectivamente, trata-se de<br />

uma pedreira que já se encontra actualmente em exploração, com área concessionada<br />

para expansão. Apresenta uma área licenciada de 20 ha, dos quais 7 ha já foram<br />

explorados. As reservas estimadas atingem actualmente cerca de 5 000 000 m 3 , estando<br />

disponível para as necessidades do AH do Alvito.<br />

Desta forma, propõe-se a utilização da pedreira Couto da Travanca nº 2 como origem das<br />

matérias-primas usadas para a produção de betão na obra do AH do Alvito.<br />

6.3.2.3 Zonas de depósito de terras excedentes<br />

6.3.2.4 Acessos<br />

Como referido no Capítulo 3, o Anteprojecto define a necessidade de implantar uma<br />

escombreira, a qual ficará localizada no interior da área a inundar pela futura albufeira do<br />

Alvito. Esta receberá as terras de escavação da barragem, central e troço de montante do<br />

circuito hidráulico. Existe ainda a possibilidade de se instalar uma segunda escombreira na<br />

envolvente próxima da zona de restituição. Estas opções não são ainda consideradas<br />

como definitivas, atendendo à possibilidade da Câmara Municipal de Castelo Branco<br />

poder vir a utilizar, parte ou a totalidade do escombro no âmbito da construção da nova<br />

zona industrial do concelho. Esta situação deverá ser devidamente confirmada até ao<br />

início da fase de construção<br />

Caso se mantenha a necessidade de prever locais para escombreira do AH (na<br />

impossibilidade da Câmara Municipal vir a utilizar os volumes produzidos), deverá ser<br />

privilegiada a deposição no interior da albufeira. Deverão ser escolhidos locais de baixo<br />

valor ecológico (e.g. matos) e que cuja orografia do terreno não propicie o arrastamento de<br />

escombro ou sedimentos para as linhas de águas mais próximas. Deverão também<br />

localizar-se o mais perto possível do local de criação do escombro de forma a minimizar<br />

os impactes que advêm do seu transporte.<br />

Por forma a minimizar os impactes da obra sobre a rede viária local e sobre as populações<br />

que residem numa maior proximidade da área de implantação, o Empreiteiro deverá<br />

apresentar ao Dono da Obra, para aprovação, um Plano de Acessos ao(s) Estaleiro(s).<br />

Este Plano deverá considerar as opções já previstas em fase do Anteprojecto do AH do<br />

Alvito e outras que eventualmente venham a decorrer do processo de AIA e terá como<br />

objectivos a definição dos acessos às instalações e às frentes de obra, assegurar as<br />

acessibilidades à população, minimizar a incomodidade causada à população decorrente<br />

da circulação de viaturas e equipamentos em obra e minimizar situações de<br />

congestionamento de tráfego e dificuldades na circulação viária. Para a prossecução dos<br />

objectivos enunciados, o Plano de Acessos deverá incluir os seguintes aspectos:<br />

<br />

Definir os melhores percursos de acesso ao(s) estaleiro(s) evitando, tanto quanto<br />

possível, a passagem em zonas habitadas. Nesta definição dever-se-á privilegiar o<br />

uso de caminhos já existentes para aceder aos locais da obra, sempre que tal seja<br />

exequível. Caso seja necessário proceder à abertura de novos acessos ou ao<br />

melhoramento dos acessos existentes, as obras devem ser realizadas de modo a<br />

reduzir ao mínimo as alterações na ocupação do solo fora das zonas que<br />

posteriormente ficarão ocupadas pelo acesso;<br />

Imp – 5007_R2 Página 155

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!