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Tomo II - EDP

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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Medidas de minimização, potenciação e compensação de impactes<br />

plantas a repovoar, já que as condições ecológicas poderão condicionar a sobrevivência<br />

de plantas provenientes de outras áreas do país.<br />

MM.FV15 – Os resíduos resultantes dos trabalhos deverão ser removidos na sua<br />

totalidade das áreas intervencionadas devendo ser depositados obrigatoriamente em<br />

vazadouros licenciados.<br />

MM.FV16 – Manter a vigilância e o material necessário à prevenção e ao combate de<br />

incêndios na área de implantação da obra durante a fase de construção.<br />

Fauna Terrestre (Medidas MM.FT)<br />

MM.FT01 – As obras deverão concentrar-se preferencialmente durante o período diurno,<br />

evitando ao máximo o ruído durante a noite e crepúsculo, particularmente aquelas que se<br />

referem ao uso de explosivos ou de máquinas de perfuração com incidência superficial.<br />

MM.FT02 – Os trabalhos de desmatação e limpeza da área a submergir deverão ser<br />

realizados de jusante para montante a partir do local onde será construída a barragem,<br />

preferencialmente das zonas mais baixas (e.g. vales) para as zonas mais altas (e.g.<br />

cumeadas). Este exercício favorecerá as deslocações da fauna desalojada, fornecendo<br />

vias de evasão. Os trabalhos de desmatação e limpeza deverão, ainda, ser realizados de<br />

forma centralizada, evitando os meses de reprodução, que se prolongam desde o início de<br />

Março até ao final de Junho, e os meses de hibernação dos quirópteros que se estendem<br />

desde o início de Dezembro até meio de Fevereiro.<br />

MM.FT03 – Antes do abate, as árvores de maior porte, em particular quercíneas, deverão<br />

ser prospectadas de forma a garantir que não são utilizadas como local de abrigo por<br />

morcegos. Caso durante os trabalhos de desmatação/desflorestação sejam identificados<br />

abrigos de morcegos (em árvores ou zonas rochosas), que não o haviam sido até à data,<br />

deverá ser feita uma avaliação da situação por um especialista e, caso seja necessário,<br />

proceder à translocação dos indivíduos.<br />

MM.FT04 – Áreas de maior importância faunística fora da área de influência directa da<br />

empreitada, como zonas arborizadas, afloramentos rochosos e linhas de água deverão<br />

possuir sinaléctica que alerte para a proibição da sua degradação. Estas áreas podem<br />

constituir locais de abrigo, reprodução e alimentação da fauna local, devendo por isso ser<br />

salvaguardadas. A identificação destas áreas deverá ser feita em fase de RECAPE.<br />

MM.FT05 – A duração total dos trabalhos será prolongada durante vários anos, afectando<br />

assim várias temporadas críticas do ciclo de vida anual de um grande número de espécies<br />

de aves. Entre as mais afectadas encontram-se a águia de Bonelli, bufo-real, cegonhapreta<br />

e grifo, por possuírem ninhos nas escarpas da Foz do Cobrão, cuja estrada servirá<br />

de acesso à zona da barragem, ao estaleiro e a uma das frentes de ataque do circuito<br />

hidráulico. De forma a minimizar a perturbação, será fundamental definir antecipadamente<br />

os períodos para os diferentes tipos de intervenção que virão a decorrer, tendo por base<br />

as etapas da reprodução destas espécies consideradas mais críticas. A sensibilização<br />

ambiental de todos os intervenientes será também uma mais-valia na medida em que<br />

fornecerá a informação necessária ao uso de boas práticas ambientais<br />

MM.FT06 – O uso de explosivos e de material de perfuração em maciços acarreta um<br />

elevado risco para quirópteros cavernícolas e aves que nidificam em zonas rochosas e/ou<br />

escarpadas, na medida em que pode provocar a destruição dos abrigos/ninhos devido a<br />

eventuais fracturas na rocha ou ao abandono dos ninhos e áreas de abrigo devido ao<br />

ruído e presença humana. Assim, é fundamental que estas acções, quando realizadas à<br />

superfície, sejam concentradas no tempo evitando os meses mais críticos para a<br />

reprodução das aves que nidificam no maciço rochoso. O período mais aconselhável à<br />

realização das acções referidas será entre Agosto e Dezembro, podendo este período ser<br />

alargado desde que se considerem em fase de construção as medidas de monitorização<br />

adequadas. A referida restrição temporal será ainda de elevada importância para as<br />

Imp – 5007_R2 Página 164

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