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Tomo II - EDP

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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Análise dos riscos mais significativos associados ao projecto<br />

uma onda de frente abrupta que se propaga com elevada velocidade, provocando à sua<br />

passagem uma elevação da cota da água do rio e a inundação das respectivas margens.<br />

Esta onda de cheia brusca actua como um agente destruidor até à completa dissipação da<br />

energia potencial acumulada na albufeira, que é função da altura e do volume de água<br />

armazenada.<br />

Assim, caso existam aglomerados populacionais ou habitações dispersas nas zonas de<br />

inundação afectadas pela passagem da onda de cheia, produzir-se-iam elevados prejuízos<br />

em termos de potencial perda de vidas humanas e destruição de estruturas.<br />

Deste modo, o risco efectivo associado a uma barragem é o resultado do produto da<br />

probabilidade de ocorrência do acidente pelo risco potencial, que é função dos efeitos<br />

físicos do acidente resultantes da inundação a jusante, que depende da onda de cheia<br />

induzida e do tipo de ocupação do vale.<br />

Sendo os acidentes de rotura de barragens acontecimentos com muito baixa probabilidade<br />

de ocorrência mas elevados danos pessoais quando ocorrem, o risco associado a este<br />

tipo de estruturas é traduzido pelo risco social, que é um indicador da sua possível<br />

gravidade.<br />

No quadro seguinte, apresentam-se as curvas típicas da probabilidade vs. fatalidade<br />

associadas à rotura de barragens, riscos naturais e actividades humanas.<br />

Constata-se assim, que o risco social correspondente à rotura de uma barragem é inferior<br />

ao associado a todos os acidentes de causas naturais e sismo, aproximando-se do<br />

associado a todas as actividades humanas para um elevado número de fatalidades.<br />

10<br />

1<br />

Probabilidade (ocorrência / y >_ x)<br />

10 -1<br />

10 -2<br />

10 -3<br />

10 -4<br />

10 -5<br />

10 -6<br />

10 -7 10 10 2 10 3<br />

10 4 10 5 10 6<br />

Rotura de Barragens<br />

Acidentes de Causa Natural<br />

Sismos<br />

Incêndios<br />

Todas Actividades Humanas<br />

Fatalidades, x<br />

Figura 15 – Curva de Probabilidade Vs. Fatalidade (Fonte: Lees, 1996)<br />

Uma vez que a jusante da barragem existem povoações no vale do rio Ocreza (e do rio<br />

Tejo, do qual é afluente), que se desenvolvem a cotas susceptíveis de ser atingidas por<br />

uma onda de inundação, a hipótese de ocorrência de uma rotura poderia provocar perda<br />

Imp – 5007_R2 Página 182

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