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Tomo II - EDP

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Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) do<br />

Alvito<br />

Relatório Síntese<br />

Identificação e Avaliação de Impactes<br />

5.4.5.3 Avaliação<br />

Nos capítulos seguintes são discutidos sumariamente os principais impactes sobre a flora,<br />

fauna terrestre e fauna aquática, decorrentes da construção e exploração do aproveitamento<br />

hidroeléctrico do Alvito.<br />

Nos quadros 9 a 13 do Anexo E.1 são quantificadas as áreas de cada biótopo afectadas pela<br />

implantação do projecto. No Anexo E.2 podem ser consultadas na íntegra as matrizes de<br />

impacte produzidas, encontrando-se listadas todas as acções geradoras de impacte<br />

consideradas, os impactes associados a cada uma delas e as respectivas pontuações<br />

atribuídas<br />

Fase de construção<br />

Através da sobreposição dos elementos do Projecto com a cartografia efectuada foi possível<br />

determinar a área de cada biótopo cartografado que será afectada, sendo de referir que<br />

algumas dessas afectações serão temporárias, estando estritamente associadas à fase de<br />

construção (Quadro 18).<br />

Numa primeira fase e já concluída, foram efectuadas prospecções geológicas no local<br />

previsto para a implantação da barragem e circuito hidráulico. As intervenções foram muito<br />

localizadas e de extensão reduzida, tendo sido afectadas maioritariamente zonas de<br />

Produção florestal e de Olival.<br />

No que respeita à fase de construção propriamente dita, dentro das afectações de biótopos<br />

que serão realizadas com carácter permanente, a maior será resultante da criação da<br />

albufeira. Dependendo do NPA, a área a afectar irá variar entre 1732 ha e 2072 ha, o que<br />

corresponde a 17,9 e 21,4% da área de estudo, respectivamente. O biótopo Vegetação<br />

ripícola será o mais afectado, com cerca de 70% do total cartografado para este biótopo a ser<br />

destruído. Seguem-se as áreas de Olival e Floresta mista pelo facto de na área de estudo<br />

estes biótopos se localizarem tendencialmente em zonas de encosta.<br />

Ao nível dos acessos definitivos e restabelecimentos que serão criados, os mesmos<br />

implicarão a destruição de menos de 6ha de biótopo natural, o que corresponde a apenas<br />

0,1% da área total cartografada. No caso dos restabelecimentos, os biótopos mais afectados<br />

serão áreas de Produção florestal e de Matos, enquanto nos restantes acessos, para além<br />

destes biótopos, serão também afectadas pequenas extensões de Olival. Dentro dos vários<br />

acessos que serão construídos, destaca-se aquele que servirá de acesso à restituição pelo<br />

facto de, sendo o mais extenso, implicar uma maior afectação de biótopos comparativamente<br />

aos outros, não ultrapassando, no entanto, os 0,8ha.<br />

A implantação da barragem e dos respectivos órgãos de descarga implicará a destruição de<br />

2,2ha de biótopo natural. Para o cálculo desta área não foi considerado o local de construção<br />

dos órgãos de descarga a montante da barragem uma vez que a sua afectação já foi<br />

contabilizada aquando da quantificação da área afectada pela criação da albufeira. Assim, os<br />

locais de implantação da barragem e dos órgãos de descarga a jusante são constituídos<br />

maioritariamente por Olival (41,0%) e zonas de Produção florestal (40,0%), correspondendo o<br />

biótopo Vegetação ripícola a apenas 17,1% da área afectada.<br />

A restante destruição definitiva de biótopos que se encontra prevista prende-se,<br />

maioritariamente, com a construção de infra-estruturas como a subestação e os locais de<br />

entrada da galeria de acesso à central e de restituição. A construção destas estruturas<br />

implicará a destruição à superfície de, aproximadamente, 0,13ha, que coincidem com áreas<br />

de Vegetação ripícola, Matos e Produção florestal. Esta área não contempla a construção da<br />

tomada de água ou da escombreira uma vez que estes locais se encontram abaixo do NPA,<br />

tendo já sido contabilizada a sua destruição anteriormente. Existe no entanto a possibilidade<br />

de ser criada uma segunda escombreira, dependendo do volume de escombro que será<br />

Imp – 5007_R2 Página 49

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