IGREJA LUTERANA - Seminário Concórdia
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Epifania<br />
por meio de Deus, é sua. Não se trata de uma libertação da Babilônia.<br />
Trata-se de uma libertação para a vida empoderada pelo Espírito de Deus<br />
(cf. 59.21) na qual a luz de Deus é refletida no povo de Deus. Como uma<br />
cidade que refulge aos primeiros raios do sol matutino, o povo de Deus<br />
“reflete” a luz. Como a lua reflete a luz do sol (xrz), o povo reflete uma<br />
beleza que lhe foi presenteada.<br />
O verbo “vir” (awb) descreve a vinda salvífica de Deus, frequente desde<br />
o cap. 40. Agora Deus está aqui, como o sol nascente após uma noite de<br />
tormentos. A “glória” (dAbK') de Deus não tem nada de majestático como<br />
por vezes se sugere, mas é a presença visível de Deus no meio do seu<br />
povo. Deus se revela na nuvem no tabernáculo e no templo. A glória de<br />
Deus é a sua santidade escondida. Na sua “glória” Deus se revela para<br />
que possamos reconhecê-lo e vê-lo. A glória que aparece nas campinas de<br />
Belém é a marca da graça de Deus cujo desejo é a salvação do seu povo.<br />
A “glória do SENHOR” é o evangelho por excelência. Cristo é a “glória do<br />
SENHOR” (cf. Jo 1.14-18) que “nasce” sobre o povo.<br />
V. 2 apresenta o contraste. A linguagem nos reporta ao Êxodo: na terra<br />
do Egito havia espessas trevas, mas na terra de Gósen havia grande luz<br />
(Êx 10.22-23). “As trevas”, com artigo, são específicas; “escuridão” é treva<br />
densa. A conclusão é inevitável: as trevas cobrem a terra, mas sobre vós<br />
(observe o adversativo “mas”) “alvorece” (xrz) Yahweh e sua glória.<br />
V. 3 apresenta o resultado. O termo é “gentios”, sem artigo; assim<br />
também “reis”. Não apenas o povo de Deus, mas multidões de gentios<br />
vêm de todas as partes para ver a glória do SENHOR. Nações deixarão<br />
de gravitar ao redor da escuridão da sua experiência com os ídolos para<br />
apreciar a luz do “alvorecer” (xr;z