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IGREJA LUTERANA - Seminário Concórdia

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primeiro Domingo após Epifania - batismo DE NOSSO senhor<br />

... fomos ressuscitados com Cristo.” Pelo batismo somos participantes<br />

de Cristo. Participamos de sua morte, de sua ressurreição e de sua vida<br />

santa. O batismo nos reveste de Cristo, diz Paulo em Gl 3.27: “Assim se<br />

revestiram com as qualidades do próprio Cristo”.<br />

Vv.5-8: “... se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos<br />

com ele”. Com estas duas verdades em mente, o apóstolo descreve “a<br />

realidade de nossa união com Cristo”.<br />

V. 5: Ele afirma que somos semelhantes a Cristo em sua morte e<br />

ressurreição.<br />

V. 6: Ele diz que somos semelhantes a Cristo porque nosso velho homem<br />

foi crucificado com ele.<br />

V. 8: Ele declara que somos semelhantes a Cristo porque morremos<br />

e ressuscitamos com ele.<br />

Vv. 9-11: “... A sua morte foi uma morte para o pecado ... E a vida que<br />

ele agora vive é uma vida para Deus!”. Esta é uma morte gloriosa e uma<br />

qualidade de vida bem especial. Jesus fala em Mateus 5.29,30 de alguém<br />

que arranca o olho, ou corta a mão por serem a causa de seu pecado. Aqui<br />

Paulo mostra que o poder para morrer para o pecado e de ressuscitar para<br />

uma nova vida procede unicamente de Cristo. Vida na qual o nosso corpo<br />

não é mais um “corpo do pecado”, mas corpo que agora é um “sacrifício<br />

vivo e agradável a Deus”. Sabedores de que a morte não tem mais poder<br />

sobre nós e de que Cristo nos dá vida verdadeira por graça, nossa resposta<br />

não pode ser outra do que esta: “considerar-nos vivos para Deus”.<br />

E assim, viver e praticar as obras daquele que nos chamou das trevas<br />

para sua maravilhosa luz.<br />

4. IMPLICAÇÕES DO TERMO “GRAÇA”<br />

O termo grego para graça é káris e implica não uma mentalidade<br />

desconhecida ou ignorada até então, mas sua ação que ocorre agora. A<br />

graça, ao contrário do que muitos pensam, não é uma desculpa para se<br />

continuar no erro, como se tudo o que fizermos de errado irá ser perdoado<br />

em algum momento. Mas a graça é a certeza de que apesar de errarmos<br />

podemos contar com o perdão divino.<br />

A questão da culpa que assola tantas pessoas é trabalhada quando<br />

compreendemos que somos passivos do perdão divino e por isso não precisamos<br />

viver continuamente o peso de nossas escolhas erradas. Quando<br />

falamos em graça de Deus é necessário compreender que o ato máximo<br />

da graça de Deus consiste no fato de que entregou Cristo à morte, e isso<br />

como sacrifício expiatório pelos pecados dos seres humanos.<br />

Pode-se dizer então que a káris é o ato de Deus, um presente para os<br />

seres humanos. A graça também é tudo aquilo que Deus concede ao ser<br />

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