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Para investigar a estabili<strong>da</strong>de térmica, Wang et al 33 utilizaram o método <strong>da</strong> Análise<br />

Térmica Diferencial (DTA). O objetivo é medir os eventos exotérmicos e endotérmicos<br />

dos vidros estu<strong>da</strong>dos, A t<strong>em</strong>peratura de transição vítrea T g , a t<strong>em</strong>peratura de cristalização<br />

(início <strong>da</strong> cristalização) T x e a t<strong>em</strong>peratura de fusão T f dão informações muito<br />

importantes relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s com a análise térmica.<br />

A t<strong>em</strong>peratura de transição vítrea T g que corresponde a uma viscosi<strong>da</strong>de de 10 12 – 10 13<br />

Poise, foi defini<strong>da</strong> como a região de t<strong>em</strong>peratura <strong>na</strong> qual o comportamento do material<br />

mu<strong>da</strong> de um material s<strong>em</strong>elhante a um sólido a um material s<strong>em</strong>elhante a um líquido 33 . A<br />

t<strong>em</strong>peratura de cristalização T x indica a região <strong>na</strong> qual a viscosi<strong>da</strong>de do vidro é<br />

suficient<strong>em</strong>ente baixa para permitir o crescimento cristalino. É defini<strong>da</strong> como a<br />

extrapolação do “onset” do primeiro pico exotérmico de cristalização.<br />

A quanti<strong>da</strong>de T x – T g é freqüent<strong>em</strong>ente utiliza<strong>da</strong> como uma medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong>de<br />

térmica. Para se obter uma grande faixa para trabalhar o vidro é necessário ter T x – T g o<br />

mais largo possível.<br />

A tabela 1.5 ilustra os <strong>da</strong>dos térmicos dos vidros estu<strong>da</strong>dos por Wang et al 33 . onde<br />

observamos os valores de T g , T x e T x – T g . Como a dopag<strong>em</strong> com íons de terras raras é<br />

um dos objetivos de seu trabalho, foi <strong>na</strong>tural estu<strong>da</strong>r os efeitos do óxidos de terras raras<br />

<strong>na</strong> composição vítrea.<br />

Embora vidros do sist<strong>em</strong>a P 2 O 5 – TeO 2 apresent<strong>em</strong> um grande valor de T x – T g a adição<br />

de Er 2 O 3 decresce a estabili<strong>da</strong>de térmica de 147 o C a 101 o C. Observou-se efeito<br />

s<strong>em</strong>elhante para o sist<strong>em</strong>a vítreo 28ZnO-72TeO 2 .<br />

Para o sist<strong>em</strong>a vítreo 5Na 2 O-20ZnO-75TeO 2 , o valor de T x – T g aumenta com a adição de<br />

Er 2 O 3 <strong>na</strong> matiz vítrea.<br />

A tabela 1.5 mostra os efeitos observados por este autor 33 com a dopag<strong>em</strong> com íons de<br />

terras raras como Pr 2 O 3 , Er 2 O 3 , Tm 2 O 3 e Yb 2 O 3 com relação à estabili<strong>da</strong>de térmica. É<br />

claro que to<strong>da</strong>s as quatro terras raras melhoram a estabili<strong>da</strong>de térmica do sist<strong>em</strong>a 5N 2 O-<br />

20ZnO-75TeO 2 .<br />

Como pod<strong>em</strong>os observar o aumento de T x – T g resulta principalmente do aumento de T x .<br />

Isto sugere que a dopag<strong>em</strong> com íons de terras raras inibe a cristalização.<br />

Fez-se um estudo <strong>da</strong> dependência de T x – T g com concentração de Er 2 O 3 , conforme<br />

ilustra a tabela 1.6 Os resultados experimentais indicam que a estabili<strong>da</strong>de térmica<br />

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