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O segundo e o terceiro termo descritos, respectivamente, são per<strong>da</strong>s devido à absorção<br />
ultravioleta <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> de ban<strong>da</strong> eletrônica (cau<strong>da</strong> de Urbach) e per<strong>da</strong>s <strong>da</strong> bor<strong>da</strong><br />
infravermelho surgindo <strong>da</strong> absorção de multi-fonons.<br />
Com vidros teluritos com somente um constituinte, o primeiro termo pode ser calculado<br />
pela seguinte equação <strong>da</strong> referencia 35 :<br />
A<br />
o<br />
8 2 2<br />
2<br />
p βkTg<br />
3<br />
= π n<br />
3<br />
8 3<br />
= π<br />
3<br />
2<br />
( n −1) βkT<br />
(1.68)<br />
g<br />
onde n é o índice de refração do vidro telurito, p é a constante fotoelástica média, β é a<br />
compressibili<strong>da</strong>de isotérmica, T g é a t<strong>em</strong>peratura de transição vítrea e k é a constante de<br />
Boltzmann.<br />
O segundo e o terceiro termo <strong>da</strong> equação (1.67) são utilizados para o ajuste dos <strong>da</strong>dos<br />
experimentais nos espectros UV e infravermelho <strong>da</strong>s fibras ópticas para vidros teluritos,<br />
fluoretos e calcogenetos, como ilustra a tabela 1.7.<br />
As per<strong>da</strong>s mínimas projeta<strong>da</strong>s de fibras ópticas de vidros teluritos são calcula<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
torno de 3,6 x 10 -3 dB/Km e o comprimento de on<strong>da</strong> do mínimo <strong>da</strong> absorção é <strong>da</strong> ord<strong>em</strong><br />
de 3,02 µm, os quais são comparáveis aos <strong>da</strong>s fibras ópticas de vidros teluritos, mas as<br />
per<strong>da</strong>s são <strong>da</strong> ord<strong>em</strong> de um terço <strong>da</strong> <strong>da</strong>s fibras ópticas de vidros calcogenetos.<br />
A figura 1.6 ilustra a curva V para vidros teluritos. Com a presença <strong>em</strong> 3,33 e 2,86 µm <strong>da</strong><br />
absorção devido a íons OH - a per<strong>da</strong> mínima predita deveria ser desloca<strong>da</strong> a 1,8 x 10 -2<br />
dB/Km <strong>em</strong> 1,9 µm. Entretanto, as per<strong>da</strong>s mínimas realiza<strong>da</strong>s por Wang et al 33 para suas<br />
fibras ópticas de vidros teluritos foram cerca de 0,9 dB/Km <strong>em</strong> 1,35 µm. Estas altas<br />
per<strong>da</strong>s provavelmente foram devido a impurezas <strong>da</strong>s matérias primas iniciais,<br />
contami<strong>na</strong>ções devido ao cadinho e fusão no ar. As vibrações fun<strong>da</strong>mentais de rede dos<br />
vidros teluritos foram encontra<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 690 cm -1 .<br />
Para a fabricação de suas fibras ópticas Wang et al 33 fez uso de dois métodos (i) “rod-intube”<br />
e (ii) técnica de sucção para a fabricação <strong>da</strong>s preformas. O resultado foi uma<br />
geometria <strong>da</strong> fibra com diâmetro do núcleo com 5 µm (composição do núcleo Nd 2 O 3 -<br />
1,5Bi 2 O 3 -6Na 2 O-15,5ZnO-77TeO 2 ) e diâmeto <strong>da</strong> fibra de 125 µm (composição <strong>da</strong> casca<br />
5Na 2 O-20ZnO-75TeO 2 ).<br />
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