Faça o download da tese completa na versão em PDF - A Biblioteca ...
Faça o download da tese completa na versão em PDF - A Biblioteca ...
Faça o download da tese completa na versão em PDF - A Biblioteca ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
elaxação térmica aumenta <strong>da</strong> ord<strong>em</strong> de 20 o C com a adição de íons de Er 3+ <strong>na</strong> matriz<br />
vítrea.<br />
O aumento <strong>na</strong>s t<strong>em</strong>peraturas características deve também ser devido à forte ligação dos<br />
íons de Er 3+ com os oxigênios não interligados. Isto deve sugerir que os íons de Er 3+<br />
devido a seu maior número de coorde<strong>na</strong>ção (que varia entre 6 e 7) não pode participar <strong>na</strong><br />
formação <strong>da</strong> rede vítrea 52,53 .<br />
A contribuição deste número de coorde<strong>na</strong>ção entre 6 e 7 do Érbio para a formação <strong>da</strong><br />
rede vítrea deve ser restrita devido à menor coorde<strong>na</strong>ção (5) do Te nos vidros a base de<br />
TeO 2 .<br />
A intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> linha e a forma <strong>da</strong> transição entre os estados |j á > e |i b > é dependente<br />
dos el<strong>em</strong>entos <strong>da</strong> matriz e do dipolo elétrico D e magnético M,<br />
respectivamente ambos os (χ D , χ M ) são proporcio<strong>na</strong>is a n 2 , onde n é o índice de refração<br />
<strong>da</strong> matriz vítrea. A intensi<strong>da</strong>de de linha também depende dos efeitos do campo cristalino<br />
<strong>da</strong> rede conhecido como campo ligante do íon e <strong>da</strong> interação spin-órbita.<br />
A mistura spin-òrbita (LS) é conheci<strong>da</strong> tor<strong>na</strong>r –se mais domi<strong>na</strong>nte com o aumento de Z<br />
dos íons de terras raras 54 . Entretanto, a mistura LS também é dependente <strong>da</strong> matriz vítrea.<br />
As análises <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des estruturais realiza<strong>da</strong> por Jha, que determinou o ambiente dos<br />
íons dopantes foi essencial para seu entendimento do alargamento <strong>da</strong> ban<strong>da</strong> de <strong>em</strong>issão.<br />
Segundo Jha et al. 48 , a orig<strong>em</strong> do alargamento espectral <strong>da</strong> <strong>em</strong>issão dos íons Er 3+ <strong>em</strong><br />
vidros à base de TeO 2 pode ser explica<strong>da</strong> tomando por base a informação estrutural<br />
deduzi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s técnicas espectroscópicas Raman e UV-visível.<br />
Jha et al. 48 , formularam alguns modelos relacio<strong>na</strong>dos com a rede nos vidros TeO 2 que<br />
aju<strong>da</strong>ram a explicar o alargamento <strong>da</strong>s ban<strong>da</strong>s de <strong>em</strong>issão <strong>em</strong> vidros teluritos. Os três<br />
diferentes tipos de uni<strong>da</strong>des estruturais TeO 4 , TeO 3+δ e TeO 3 exist<strong>em</strong> <strong>na</strong> estrutura de<br />
vidros óxidos teluritos e suas proporções relativas são dependentes <strong>da</strong> <strong>na</strong>tureza química e<br />
<strong>da</strong> concentração dos modificadores de rede utilizados <strong>na</strong> fabricação dos vidros.<br />
Fazendo uma comparação simples, Jha 48 encontrou que as principais uni<strong>da</strong>des estruturais<br />
<strong>em</strong> vidros silicatos e vidros fluoretos são tetraedros SiO 4- 4 e octaedros Zr 3- 6. Estes três<br />
diferentes tipos de uni<strong>da</strong>des estruturais dev<strong>em</strong> determi<strong>na</strong>r o ambiente do campo ligante<br />
(campo íon-estático, íon dinâmico e relaxação cruza<strong>da</strong> íon-íon que depend<strong>em</strong> <strong>da</strong><br />
estrutura) do íon dopante e <strong>da</strong> matriz vítrea.<br />
64