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Volume 2 - Ministério do Esporte

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A construção <strong>do</strong> Complexo de Deo<strong>do</strong>ro<br />

E<br />

m maio de 2006, a empreiteira Camargo<br />

Corrêa venceu a licitação para<br />

desenvolver o projeto executivo e<br />

construir as instalações permanentes<br />

de Deo<strong>do</strong>ro. A empresa foi contratada por<br />

R$ 76 milhões e o custo final da obra ficou em<br />

R$ 126.690.891,46. A montagem <strong>do</strong> canteiro de<br />

obras foi iniciada em junho de 2006, com previsão<br />

de conclusão em um ano. No entanto, as<br />

licenças ambientais e autorizações da prefeitura<br />

ainda não haviam si<strong>do</strong> expedidas. “Percebemos<br />

que a emissão de licenças estava muito incipiente.<br />

Colocamos na proposta que seria necessário<br />

um perío<strong>do</strong> de 15 dias, mas o processo levou<br />

<strong>do</strong>is meses”, conta o engenheiro Luiz Sérgio de<br />

Araújo, contrata<strong>do</strong> pela Camargo Corrêa para<br />

gerenciar a obra. “A prefeitura foi o órgão que<br />

mais demorou para emitir as licenças”, diz. Ele<br />

admite a dificuldade inicial para captar mão-deobra.<br />

“Aumentamos o efetivo conforme conseguíamos<br />

as aprovações necessárias. Se tivéssemos<br />

coloca<strong>do</strong> 100 ou 200 pessoas a mais no<br />

início, talvez fosse mais tranqüilo. A partir de dezembro<br />

de 2006, a situação foi resolvida. Chegamos<br />

a ter 1,8 mil pessoas trabalhan<strong>do</strong>”, afirma.<br />

Na opinião de Márcio Collet, consultor da FIA<br />

responsável por monitorar a obra, um ano era<br />

tempo suficiente para a execução. “A licitação<br />

foi concluída a tempo de a construção estar<br />

pronta até junho de 2007”, diz Collet. Outro fator<br />

que causou atrasos, além de acréscimo no<br />

valor, foi a necessidade de homologação por<br />

parte das entidades esportivas internacionais.<br />

Nas suas visitas às obras, os técnicos pediram<br />

muitas mudanças de projeto. “A relação<br />

com as federações internacionais gerou dificuldades,<br />

porque elas não estão acostumadas<br />

com o processo público de aprovação”, diz<br />

Luiz Sérgio de Araújo. Mas <strong>do</strong>is eventos-teste<br />

realiza<strong>do</strong>s no local antes <strong>do</strong>s Jogos, o Campeonato<br />

Pan-americano de Tiro com Arco, em<br />

novembro de 2006, e o Campeonato Mundial<br />

Militar de Pentatlo Moderno, em maio de 2007,<br />

ajudaram a agilizar o passo: “A realização <strong>do</strong>s<br />

eventos acelerou o ritmo de conclusão da<br />

obra”, afirma José Roberto Gnecco, gerente<br />

de <strong>Esporte</strong>s da Secretaria <strong>do</strong> Pan no Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Esporte</strong>.<br />

Foto: Bruno Carvalho / Ministério <strong>do</strong> <strong>Esporte</strong><br />

Vista aérea das obras<br />

<strong>do</strong> Centro Nacional<br />

<br />

da foto, no alto, a<br />

pista de cross country<br />

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