Volume 2 - Ministério do Esporte

cações da coreografia no gramado do estádio.
O trabalho exigia dedicação de todos os
envolvidos. Nilson Silva, de 27 anos, enfrentava
todos os dias uma hora e meia de ônibus
de Campo Grande, zona oeste do Rio, até o
Maracanã.
Os ensaios eram exaustivos. Cada passo era
repetido infinitas vezes. Tanto esforço teve
sua compensação: o dançarino acredita que
alcançou aprimoramento profissional. Estudante
do último ano de educação física, Nilson
tem duas paixões: a dança, que praticava
há um ano, e o esporte. O Pan foi uma rara
oportunidade de uni-las. “Foi cansativo, mas
valeu a pena. Participar da cerimônia do Pan
foi maravilhoso. Profissionalmente, me deu
outra visão da dança. Nunca tinha me apresentado
em um espaço tão amplo quanto o
Maracanã, com marcação e com tantos outros
participantes. Sem falar da emoção de
me apresentar no maior estádio do Brasil”,
relembra.
Ainda com todos os esforços, o pessoal
alocado no Núcleo de Criação e Gerenciamento
era insuficiente para conduzir toda a
produção. Mais dois convênios foram celebrados
entre Ministério do Esporte e CO-Rio
para ampliar as equipes de produção. Um
(036/2007) para contratação de mão-de-obra
para as cerimônias de abertura e encerramento,
no valor total de R$ 9.195.689,99, em
maio; e outro (055/2007), em junho, no valor
de R$ 2.082.154,05, para as demais cerimônias:
boas-vindas, premiação e produção dos
esportes. Foi a primeira revisão orçamentária
oficial na área de Cerimônias. A Mondo, que
ao entrar no projeto já havia aumentado seu
time em cerca de 70%, continuou contratando
e, ao término do trabalho, tinha uma equipe
cerca de 90% maior que a planejada inicialmente.
Foram contratados carregadores,
puxadores de alegorias, maquiadores, cenógrafos,
entre outros.
Após os Jogos, todas as alegorias produzidas
para as cerimônias foram doadas para escolas
de samba do grupo de Acesso do Rio.
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Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil Fotos: Ronaldo Smoleanschi / CO-Rio