Volume 2 - Ministério do Esporte

sem ameaças reais ou potenciais à segurança
dos Jogos”, segundo relatório produzido pela
própria Agência.
Centro Logístico de Segurança dos Jogos
(CLSJ)
Locais de obtenção, transporte, suprimento e
armazenamento dos equipamentos e materiais
envolvidos com a segurança dos Jogos, os 36
centros instalados em parceria com as forças
públicas da Secretaria de Segurança Pública
do Rio de Janeiro atuaram em estreita ligação
com o COSJ e o CIJ. Entre suas atribuições estavam
o treinamento do uso dos equipamentos
e materiais e sua conservação e manutenção.
Centros Regionais de Segurança dos Jogos
(CRSJ)
Oito centros regionais, subordinados ao
COSJ, cuidaram da segurança ao redor das
instalações esportivas: na Barra da Tijuca, os
centros Autódromo, Ayrton Senna e Vila Panamericana;
os demais estiveram sediados em
Copacabana, Campo Grande, Aterro do Flamengo,
Maracanã e Vilas Especiais (Aeroporto
Tom Jobim, Linha Amarela e Linha Vermelha).
Além de coordenar os Centros Locais de Segurança
das instalações dos Jogos, os Centros
Regionais faziam, por exemplo, o monitoramento
das câmeras externas; a avaliação
das condições de tráfego viário nos corredores
primários e rotas alternativas; a primeira
resposta inerente às ações policiais, de defesa
civil, controle urbano e de trânsito no entorno
das instalações de interesse e nos corredores
primários e secundários.
Centros Locais de Segurança dos Jogos
(CLocSJ)
Estes eram os órgãos operacionais de segurança
dos locais de competição e não-competição
dos Jogos, subordinados aos Centros
Regionais de Segurança das suas regiões e
responsáveis por gerir o sistema de segurança,
coordenar as atividades dos órgãos públicos
e empresas privadas de segurança dentro
destas instalações e cuidar, entre outras coisas,
da estrutura de acesso de pessoas, veículos
e cargas.
Módulos Operacionais de Comando (MOC)
Criados pela Polícia Militar do Estado do Rio
de Janeiro, os 14 módulos abrigaram efetivo
de policiais extraordinário e exclusivo para os
Jogos. Dez deles foram instalados dentro dos
Batalhões de Botafogo, Méier, Bangu, Ilha do
Governador, Jacarepaguá, Copacabana, Maré,
Leblon e Tijuca, que recebeu dois módulos, já
que a região concentrava a maior parte das atividades
dos Jogos.
O Regimento de Cavalaria Enyr Cony dos Santos,
o Batalhão de Polícia Rodoviária e o Batalhão
de Policiamento em Vias Especiais abrigaram
outros três módulos. Cada um contava
com um comandante, uma estrutura de apoio
e supervisores.
Centro de Comando e Controle
O novo sistema de monitoramento implantado
pela Senasp no Rio de Janeiro foi todo baseado
em experiências de outros países que
já realizaram grandes eventos, como Austrália
e Alemanha.
No prédio da Central do Brasil, onde funciona
a Secretaria Estadual de Segurança Pública,
mais de 100 computadores foram usados no
controle de imagens, dados e voz; programas
de informática permitiram o rastreamento de
veículos, localização de ocorrências policiais,
processamento de dados sobre pessoas,
processos criminais e transmissão de dados;
e 1.800 locais de jogos, vias e pontos críticos
foram monitorados durante os Jogos Panamericanos.
O Centro, que ficou como legado para o Estado
do Rio de Janeiro, possui o sistema de
interceptação telefônica mais avançado da
América Latina.
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