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Volume 2 - Ministério do Esporte

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Um novo modelo para as Américas<br />

O<br />

ano de 2007 cravou o nome <strong>do</strong><br />

Brasil na história <strong>do</strong> movimento<br />

paraolímpico internacional. Ao realizar<br />

os III Jogos Parapan-americanos<br />

seguin<strong>do</strong> o modelo da Paraolimpíada,<br />

ou seja, abrigan<strong>do</strong> essas disputas nas mesmas<br />

instalações e imediatamente após a disputa<br />

de sua vertente olímpica, o País inaugurou um<br />

novo conceito e estabeleceu novos caminhos<br />

para o esporte adapta<strong>do</strong> nas Américas. O inequívoco<br />

sucesso da iniciativa, elogiada por entidades<br />

internacionais, inspirou Guadalajara,<br />

no México, sede <strong>do</strong> próximo Pan, em 2011, a<br />

trilhar o mesmo caminho. O governo mexicano,<br />

o IPC e o Comitê Organiza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pan de 2011<br />

assinaram carta de intenção para organizar o<br />

Parapan de Guadalajara nos moldes das Paraolimpíadas<br />

– ou, como se pode dizer a partir<br />

de agora, nos moldes <strong>do</strong> Rio 2007.<br />

O sucesso <strong>do</strong> Parapan brasileiro nasceu da<br />

união de várias forças: governos, entidades<br />

paraolímpicas, organiza<strong>do</strong>res e voluntários.<br />

Mais de 30 mil pessoas estiveram envolvidas<br />

direta ou indiretamente na organização <strong>do</strong> Parapan.<br />

Público e atletas foram um espetáculo à<br />

parte e garantiram um colori<strong>do</strong> to<strong>do</strong> especial.<br />

Nas arenas, estádios e piscinas, a edição <strong>do</strong><br />

Rio abrigou competições acirradas. Pela primeira<br />

vez, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e Canadá enviaram<br />

seus atletas de elite. O Brasil veio com força<br />

total. Soma-se ainda o México, que conquistou<br />

o primeiro lugar nas duas edições anteriores e<br />

era considera<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s favoritos para subir ao<br />

lugar mais alto <strong>do</strong> pódio.<br />

As estruturas e os serviços presta<strong>do</strong>s foram<br />

de alto nível. O diretor técnico <strong>do</strong> Comitê<br />

Paraolímpico Internacional, Xavier Gonzáles,<br />

elogiou: “Espero que o México siga o exemplo<br />

e se comprometa a realizar um Parapan<br />

tão espetacular quanto o <strong>do</strong> Rio. Espero que<br />

o Rio seja o princípio e não o fim”, analisa<br />

ele. Gonzáles teve papel decisivo em outra<br />

conquista: a decisão <strong>do</strong> IPC de considerar<br />

todas as provas <strong>do</strong> Parapan <strong>do</strong> Rio como<br />

classificatórias para os Jogos Paraolímpicos<br />

de Pequim 2008.<br />

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