Volume 2 - Ministério do Esporte

Anunciado em solenidade conjunta pela Senasp e a Secretaria Estadual de Segurança Pública,
no dia 26 de junho de 2007, no Rio de Janeiro, o plano básico do Estado para o policiamento de
segurança para os XV Jogos Pan-americanos incluía as seguintes medidas práticas:
Interrupção de todos os cursos, férias e licenças dos policiais do Estado do Rio de Janeiro;
Remanejamento de policiais de outras áreas do estado;
3.224 policiais militares em regime extraordinário para o Pan: 217 oficiais e 3.007
praças, sendo 2.595 da região metropolitana e 412 do interior. Esses se uniram aos 5.539
já atuantes, num total de 8.763 na capital;
4.764 policiais civis, mais de 40% de seu quadro: destes, 4.261 nas delegacias de polícia,
61 no Centro de Operações de Segurança dos Jogos, 42 nas delegacias dos Juizados
Especiais Criminais, 330 nos órgãos de perícia e 70 no setor de inteligência;
24 horas de ação;
A Polícia Militar realizaria o policiamento de praia, aéreo, marítimo, motorizado e montado;
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) só atuaria em casos específicos,
como invasão da Vila do Pan ou assaltos com reféns;
Reforço nos túneis da cidade com o Grupamento Tático de Motociclistas (GTM)
e Grupo Tático Especial em Motopatrulha (GTEM);
30 homens do Batalhão de Choque prontos para agir em tempo integral
nos complexos do Maracanã e Engenhão;
Alta tecnologia a serviço da segurança
O projeto de tecnologia para a segurança, elaborado
e implementado pelo governo federal
e deixado como legado para o Rio de Janeiro,
custou R$ 208 milhões. Uma das principais
ferramentas instaladas foi o Sistema Único de
Comunicação, rede que integra informações de
200 órgãos – entre os quais 28 bancos de dados
criminais, de processos legais e registros
de automóveis, acessível de 350 das viaturas
adquiridas para os Jogos. Além disso, outros
350 policiais possuíam terminais de mão.
O sistema opera por meio de uma rede sem fio
com transmissão criptografada, integrando os
dados com voz e imagens, entre elas as produzidas
por 1.500 novas câmeras instaladas
nos locais de competição e em pontos estratégicos
da cidade. Um software inteligente analisa
as imagens e reconhece várias situações
suspeitas. Dada a geografia da cidade, 1.227
antenas de rádio tiveram de ser instaladas na
maior parte do perímetro urbano.
Em outros pontos, carros tinham as chapas
fotografadas e instantaneamente consultadas
na relação de veículos roubados. Além disso,
mil veículos a serviço das delegações foram
equipados com sistema de rastreamento por
satélite.
No comando central da segurança do Pan, era
possível observá-los numa tela, localizados no
mapa da cidade. Para fazer funcionar o sistema
de tecnologia de segurança, foram necessários,
ao todo, 1.600 computadores, 36 locais
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