Volume 2 - Ministério do Esporte

am acompanhadas em tempo real. Da sede do
TOC, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de
Janeiro, as instalações eram monitoradas para
relatar os problemas ou contratempos, em
busca de imediata solução. Toda decisão era
baseada em padrões internacionais de gestão
de esporte. O centro, com 1.680 metros quadrados,
foi inaugurado em fevereiro de 2007
pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula
da Silva, o ministro do Esporte, Orlando Silva
Jr., e o governador do Estado do Rio de Janeiro,
Sérgio Cabral Filho.
O centro nervoso do TOC era um grande videowall,
que concentrava dados de competições e
imagens dos Jogos, para facilitar o monitoramento
dos serviços. A demanda por soluções
era apresentada no videowall através de duas
cores: vermelho e amarelo. A coloração ajudava
a identificar a olho nu, com facilidade, quais
eram os principais focos de atuação e o tempo
exigido para a tomada de decisão. A chefe
de operações da Atos Origin, Ana Mendonça,
explica esse padrão, utilizado em eventos internacionais:
“O problema classificado como vermelho
tem tempo de solução curto, não pode
permanecer por mais de duas horas. Para os
de cor amarela, a solução precisa vir em quatro
horas no máximo”, explica.
TV Graphics – Quadros com dados dos competidores
e resultados das provas, distribuídos
pela tevê anfitriã (a detentora e geradora dos
sinais de transmissão; no caso do Pan, a espanhola
ISB) para as demais emissoras e os
painéis instalados nos locais de competição.
Centrais de Dados Primária e Secundária
(PDC e SDC) – Para garantir um sistema de
armazenamento de dados seguro, todas as informações
dos Jogos foram armazenadas em
um centro de processamento de dados primário
(PDC) e também em um secundário (SDC),
idêntico ao original. Se algo ocorresse com o
primeiro, imediatamente o segundo entraria em
ação. É o princípio da redundância. Além dos
resultados, as centrais armazenaram informações
sobre atletas, imprensa, logística, espectadores
e patrocinadores, entre outros.
PC Factory – Unidade montada no espaço do
TOC para configurar cada um dos milhares de
computadores e unidades de informática utilizados
no Pan com os programas e recursos
adequados ao seu perfil de uso.
LAB – Laboratório montado no TOC para testar
o funcionamento dos equipamentos e programas
de tecnologia, incluindo todos os sistemas
de resultados e os de gerenciamento dos Jogos,
como acomodação, transporte, saúde,
entre outros itens.
Office – Escritório no TOC para tomada de decisões
da gerência geral.
Escritório de Segurança da Informação –
Para assegurar a segurança e a integridade das
informações das centrais de dados, foi instalado,
em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência
(Abin), o Escritório de Segurança da
Informação no Pan. Com sofisticados equipamentos,
os técnicos do escritório protegeram o
ambiente de tecnologia dos Jogos, evitando a
invasão do sistema por hackers. É importante
lembrar também a estrutura tecnológica envolvida
nas ações de segurança pública, durante
o Pan, pela Secretaria Nacional de Segurança
Pública (Senasp), no Centro de Comando e
Controle dos Jogos, o CCCJ (detalhes no capítulo
Segurança).
Sistemas corporativos – Fizeram a gestão de
informações do CO-Rio e prestaram suporte
na área de contabilidade e de recursos humanos
dos Jogos. Entre os sistemas corporativos
estavam os de Contas a Receber, Contas a
Pagar, Gestão de Recursos Humanos (folha de
pagamento), Faturamento, Contabilidade, Estoque
e Convênios.
Credenciamento – Os dados de todas as credenciais
foram inseridos com tecnologia digital.
Tarjas coloridas identificavam o código de
acesso – vermelho para a área operacional,
azul para os setores de competição e branca
para trânsito geral. Os números dispostos em
cima da tarja mostravam o setor para o qual
a pessoa estaria habilitada. Exemplos: qua-
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