Volume 2 - Ministério do Esporte

durante os Jogos, atuando como guias turísticos
na cidade do Rio de Janeiro. O públicoalvo
do projeto eram jovens de 16 a 24 anos,
que tiveram aulas de ética e cidadania, turismo
e línguas (inglês ou espanhol), em curso
com duração de quatro meses. A intenção da
Senasp foi capacitar e dar experiência a estes
jovens para facilitar sua entrada no mercado
de trabalho. Duzentos guias cívicos também
viajaram por 16 capitais e outras 12 cidades
do Brasil participando do revezamento da Tocha
Pan-americana Rio 2007.
Brigadas Socorristas
O curso de combate a incêndio, defesa civil e
primeiros socorros, com duração de três semanas,
foi realizado em parceria com o Senai,
o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil. Atingiu
1,2 mil moradores de comunidades carentes,
entre 18 e 28 anos, que trabalharam voluntariamente
durante o Pan como brigadistas nas
instalações esportivas e não esportivas.
Mas o enfoque principal foi habilitar estes moradores
a socorrer e prestar os primeiros atendimentos
às vítimas de calamidades, como
deslizamento, alagamento etc. em suas comunidades.
Para isso, receberam uniformes e outros
materiais de instrução do Corpo de Bombeiros.
Cada aluno recebeu uma bolsa-auxílio
de R$ 175,00.
Durante a cerimônia de formatura do grupo,
em junho de 2007, no Rio de Janeiro, o então
secretário nacional de Segurança Pública,
Luiz Fernando Corrêa, frisou que o principal
objetivo do projeto era a inclusão social: “Para
nós, da Secretaria Nacional, mais do que o aspecto
técnico, o nosso processo é de inclusão
social. E isso pode ser feito através da capacitação
dessas pessoas. Ao mesmo tempo
que capacitamos, fazemos também inclusão
social, dentro de um projeto de segurança cidadã”,
disse.
O cadastro dos participantes do programa foi
disponibilizado para o Corpo de Bombeiros,
Defesa Civil e a Federação das Indústrias do
Estado do Rio de Janeiro (Firjan), para que sejam
aproveitados em outros eventos. Logo depois,
os brigadistas foram convidados a atuar
no Campeonato Mundial de Judô, em setembro
de 2007, também no Rio de Janeiro.
Espaços Urbanos Seguros
O projeto capacitou mil jovens e adultos de 18
a 45 anos, das comunidades do entorno dos
equipamentos do Pan, em técnicas de construção
civil e eletricidade. A principal intenção
foi prepará-los para prestar serviços em suas
próprias comunidades, ensinando ofícios de
pedreiro, armador de estruturas, carpinteiros,
pintor, instalações hidráulicas e elétricas, ladrilheiro,
entre outros. Cem líderes comunitários
também participaram de oficinas, com aulas
de gestão e desenho urbano, planejamento e
desenvolvimento de projetos, empreendedorismo,
entre outras disciplinas, durante dois
meses e meio, para aprenderem sobre ocupação
do espaço urbano.
Depois de dez oficinas ministradas pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai),
os líderes foram estimulados a escolher
uma área degradada de suas comunidades
para desenvolver um projeto urbanístico sempre
com vistas à redução da criminalidade.
Atenção e Proteção às Famílias
Através deste programa, cerca de 4 mil famílias
das 119 comunidades do Projeto Medalha
de Ouro, a maioria com histórico de violência
doméstica, uso de drogas e vulnerabilidade
econômica, foram orientadas por especialistas
para aprender a lidar com estes problemas.
Outras mil famílias freqüentaram encontros
promovidos pelo Programa Educacional de
Resistência às Drogas (Proerd), cujo objetivo
foi estimular o diálogo entre pais e filhos, fortalecer
os laços de confiança mútua e contribuir
para a solução de problemas familiares visando
à prevenção e redução do uso de drogas e
da violência. Para a tarefa, 70 policiais militares
foram treinados.
Em paralelo a estas ações, um convênio firmado
entre a Senasp e o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae),
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