Volume 2 - Ministério do Esporte

iocas, e uma seleção de intérpretes latinos
se revezou no microfone: os brasileiros Lenine,
Fernanda Abreu e Thalma de Freitas, o
compositor uruguaio Jorge Drexler, a cantora
cubana Yusa e o argentino Ramiro Mussoto,
entre outros. “Na abertura, fizemos cerimônia
de um Brasil acolhedor, mostrando sua
cultura e sua identidade musical. No encerramento,
queríamos realizar uma comunhão
pan-americana de ritmos e sons”, contou Alê
Siqueira, diretor musical.
O México, que abrigará
o próximo Pan, recebeu
homenagem especial
A produção da cerimônia de encerramento
também sofreu com o escasso tempo de planejamento.
Sua gestação foi concebida ao
mesmo tempo que a cerimônia de abertura,
mas por absoluta questão de prioridade não
houve ensaios até o início dos Jogos. Muito
trabalho estava por vir. Enquanto cerravamse
as cortinas do debute, o exército da equipe
de produção iniciava uma nova batalha.
Ao mesmo tempo que os atletas competiam
nas piscinas, quadras e gramados do Pan,
a equipe de produção de cerimônia também
suava a camisa. Durante os 17 dias de
competição, mais de dois mil voluntários ensaiavam
as coreografi as da celebração de
encerramento. O palco e a cenografi a foram
remontados e algumas trilhas sonoras, fi nalizadas.
Os artistas também foram ao estádio
treinar sua participação.
Ao som dos versos de Dorival Caymmi “Vamos
chamar o vento, vamos chamar o vento”,
a Chama Pan-americana foi se esvaindo aos
poucos, levada pelo sopro simbólico de duas
gerações da família do compositor baiano, a
neta Alice Caymmi, ao lado do pai, Danilo.
A cerimônia iniciou a contagem regressiva para
o próximo Pan, a ser realizado em Guadalajara,
no México, em 2011. Aos poucos, a festa
brasileira ganhou tons das terras dos mariachis
e de seus grandes sombreiros. Os futuros
anfitriões trouxeram 120 artistas para enfatizar
que, a partir de agora, a festa é com eles. Sai
de cena o Rio 2007 e entra a expectativa por
Guadalajara 2011.
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