Volume 2 - Ministério do Esporte

O Integrador
O êxito e a economia de recursos nas contratações
motivaram uma carta em que especialistas
da MI Associates, a empresa australiana
de consultoria internacional contratada pelo
CO-Rio, com experiência acumulada desde os
Jogos de Sydney 2000, destacam, em 29 de
março de 2006, o rigor e a eficiência nas definições
de padrão do setor de tecnologia feitas
pelo Ministério do Esporte, a Fundação Getúlio
Vargas e o CO-Rio. “Gostaríamos de congratulá-los
pelo detalhamento e a documentação
produzidos para o Integrador e o setor de Cronometragem
e Medição. É justo dizer que esse
nível de detalhamento não teve precedentes em
nenhum dos eventos de que participamos, incluindo
os Jogos Olímpicos. Este trabalho pode
significar um novo paradigma”, diz a carta.
Por meio da Sepan e em parceria com a FGV
e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,
o Pnud, o Ministério do Esporte
gerenciou mais de 300 projetos e subprojetos
de tecnologia nos Jogos Pan e Parapan-americanos.
“O Comitê de Tecnologia criado pelo
Ministério e apoiado pela FGV, através do Escritório
de Projetos, viabilizou um feito inédito no
País: a integração de diversos entes e esferas
dos governos federal, estadual e municipal, em
seus diversos níveis, além, é claro, do Comitê
Olímpico Brasileiro e do CO-Rio”, resume o diretor
da FGV Projetos, Cesar Cunha Campos.
Nas páginas seguintes, o detalhamento dos
três blocos do setor de tecnologia dos Jogos
Pan e Parapan-americanos e uma seqüência de
gráficos e quadros que mostram em detalhes
o funcionamento de cada um desses sistemas.
E
ste bloco implementou e integrou
todos os sistemas e instalações tecnológicas
dos Jogos, entre eles os
de resultados, cronometragem, medição
e rede. Além dos serviços de tecnologia,
o Integrador se relacionava com os fornecedores
de Telecomunicações, de Áudio e Vídeo e
também com técnicos do Instituto Nacional de
Meteorologia (InMet), que, junto com o Centro
de Hidrografia da Marinha do Brasil, forneceu
informações sobre meteorologia e clima durante
os Jogos. Todos esses dados eram colocados
no Info2007 (ver capítulo sobre Meio Ambiente).
A seguir, os sistemas, equipamentos e
projetos reunidos no Integrador. Os gráficos ao
final do capítulo trazem os detalhes de funcionamento
de cada um desses itens.
Sistema de Gerenciamento dos Jogos
(GMS) – Administrou o atendimento das necessidades
dos atletas, delegações, público
e imprensa. Operações de transporte, chegadas
e partidas, alimentação e acomodações
dos atletas, além de credenciamento, gerenciamento
da força de trabalho, divulgação de
boletins médicos, entre outras ações, foram
executadas e coordenadas nos mais de 30 setores
especializados que formaram o GMS.
Sistemas de Cronometragem e de Medição
– Faziam a apuração instantânea dos resultados
e enviavam os dados para validação dos
juízes e a divulgacão, em tempo real, nos painéis
dos locais de competição, no portal ofi cial
dos Jogos na internet, nos gráficos da TV anfitriã
e nas redes internas Info2007 consultadas
pela imprensa.
Quiosques da rede interna Info2007 – Ligados
ao Sistema de Cronometragem e de
Medição e disponíveis nos centros de imprensa
e nas instalações, os quiosques da intranet
Info2007 ofereceram uma impressionante
massa de dados sobre o Pan, o Parapan e
outras competições internacionais. Em versão
on-line ou impressa, ofereciam calendários,
notícias, históricos e curiosidades.
Centro de Operações Tecnológicas (TOC) –
Tudo o que ocorreu nos Jogos foi monitorado
pelo Centro de Operações Tecnológicas (TOC,
na sigla em inglês), um sofisticado centro de
controle, em tempo real, das operações nos locais
de competição e de não-competição do
Pan. O objetivo principal do TOC era centralizar,
gerenciar e armazenar todos os dados de
operações como cronometragem, medição e
divulgação de resultados, transporte, alimentação,
acomodações e logística dos atletas,
gerenciamento da força de trabalho e boletins
médicos, entre outros. Todas as operações fo-
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