Volume 2 - MinistÃ©rio do Esporte

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Mobiliário, governança e lavanderia P ara fornecer e montar o mobiliário de 1.480 apartamentos, com seus 3.888 quartos, e ainda administrar os serviços do dia-a-dia de 7.776 pessoas, o governo federal contratou, por R$ 31.886.145,39, o Consórcio Interamericano (CR 009/2007). No escopo da licitação, concluída no início de 2007, estavam incluídos o fornecimento e a montagem dos móveis para os prédios residenciais, desde camas e armários até aparelhos de ar condicionado, lâmpadas e persianas. Constavam também das obrigações contratuais a instalação e operação de nove postos de lavanderia nos subsolos dos blocos residenciais para atender os atletas e demais membros de delegações – as roupas de cama e de banho foram higienizadas em OS NÚMEROS DA VILA 1.610.280 copos descartáveis 271.080 rolos de papel higiênico 271.080 sabonetes 79.200 cabides 107.392 sacos de lixo 8.066 travesseiros 15.568 fronhas 31.136 lençóis 21.654 lâmpadas incandescentes toneladas de roupas e enxoval 117 lavadas nas lavanderias da Vila e em terceirizadas 4.022 aparelhos de ar condicionado 15.649 chaves para as portas dos apartamentos 4.866 camas com 2 metros de comprimento 3.180 camas com 2,20 metros de comprimento 1.514 purificadores de água 4.000 persianas 958 mesas plásticas 6.584 cadeiras empilháveis 4.034 armários altos 3.990 mesas de cabeceira 117.000 lavagens de roupas e enxovais lavanderias externas à Vila. O consórcio forneceu também o serviço de governança, que incluiu mão-de-obra e material de reposição, como sabonetes e papéis higiênicos. Os setores de mobiliário, governança e lavanderia empregaram 590 pessoas diretamente e 1.180 indiretamente. Como não poderia deixar de ser, em se tratando da Vila Pan-americana que recebeu o maior número de residentes na história dos Jogos, os números da governança são grandiosos. O consórcio contratado forneceu o serviço dentro do prazo estipulado, apesar de prejudicado por alguns atrasos nas obras, como explica o gerente do contrato, Denner James Armanhe, da Sepan/ME: “Os apartamentos começaram a ser mobiliados em março, e havia dificuldade de acesso a alguns porque as obras viárias não estavam concluídas”. O atraso na provisão de serviços de concessionárias públicas também prejudicou o trabalho das empresas, e algumas dificuldades foram sendo detectadas enquanto as delegações iam chegando, ainda antes do início das competições. No caso do mobiliário, o único problema registrado foi a quebra de algumas camas, no entanto, menos de 1% do total destes móveis quebrou. Nestes casos, o consórcio providenciava o conserto ou a substituição. O projeto previa a compra de camas que suportassem até 160 kg, e as empresas, por medida de segurança, adquiriram camas capazes de agüentar até 200 kg. Mesmo assim, verificaram-se problemas, geralmente decorrentes de uso inadequado. As roupas sujas dos atletas eram colocadas, por eles mesmos, em sacos apropriados. Uma etiqueta marcava o número do apartamento. Nas lavanderias, as roupas eram lavadas dentro dos próprios sacos, o que facilitava a identificação dos donos dos uniformes limpos. Levar e buscar as roupas deveria ser tarefa dos voluntários: “Mas este trabalho teve de ser feito pelos próprios funcionários da lavanderia em alguns momentos, pelo acúmulo de trabalho dos voluntários”, lembra Denner James. 232
O CONFORTO DOS ATLETAS duas camas um armário de duas portas três luminárias dois travesseiros ar condicionado quatro fronhas duas colchas quatro lençóis superiores dois cobertores quatro lençóis inferiores 20 cabides um espelho uma lixeira uma cortina quatro toalhas de banho um criado-mudo 233 Foto: Bruno Carvalho / Ministério do Esporte
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