Volume 2 - Ministério do Esporte

Fibra ótica, uma revolução
E
m 1958, o indiano Narinder Singh
Kapany desenvolveu o protótipo
de uma invenção menos espessa
do que um fio de cabelo, mas
de uma grandiosidade revolucionária para
as comunicações à distância: a fibra ótica.
Apesar de minúsculas, elas permitem o transporte
de grandes volumes de informações e
são ideais para sistemas que exigem altas taxas
de dados, como o sistema telefônico, a videoconferência
e as redes locais (LANs), entre
outros. A capacidade da fibra ótica é até um
milhão de vezes maior do que o cabo metálico.
Por seus filamentos de vidro ou plástico passam
feixes de luz que são refletidos inúmeras
vezes através de diodo emissor de luz (LED),
até alcançarem a extremidade final, enviando
até 10¹º bits por segundo.
Além da enorme capacidade de transmissão,
a fibra apresenta alta estabilidade, isolamento
elétrico, baixa perda na transmissão
e grande resistência. Através das fibras
óticas podem ser enviados desde arquivos
com histórico sobre esportes até gráficos,
imagens e sons para sites, placares, painéis
e TVs. Com o contínuo rompimento de barreiras,
a tecnologia vai batendo recordes e a
importância dos avanços tecnológicos para
os eventos esportivos internacionais tornase
cada vez mais concreta. Como no esporte,
o caminho da superação dos limites
é irreversível e, ao mesmo tempo, sem fim.
As próximas edições de Jogos certamente
abrirão páginas inéditas no romance com a
tecnologia, a nova deusa do Olimpo dos Jogos
modernos.
Fibra ótica: tecnologia multiplicou
a quantidade de dados transmitidos.
O Rio ganhou mais de 500 km
de cabos com o material para o Pan
309