Volume 2 - Ministério do Esporte

para serem desenvolvidos no âmbito da realização
dos XV Jogos Pan-americanos.
Como parte da mesma política, a Senasp realizou
o seminário “Tecendo a Rede – Fazendo
Agora, Pensando no Futuro”, em julho de 2007,
no Rio de Janeiro, com a participação de entidades,
líderes comunitários, representantes
da sociedade civil, Justiça, conselhos de direitos
(Conanda, CEDCA, CMDCA), conselhos
tutelares, Defensoria Pública, profissionais das
áreas de Saúde, Educação, Assistência Social
e Segurança Pública.
Polícia Comunitária
A Senasp tem como meta habilitar 2 mil
profissionais no Rio de Janeiro em policiamento
comunitário, e, até o final dos Jogos, 770
policiais do Estado haviam sido capacitados. A
finalidade do curso, realizado em parceria com
o Instituto de Segurança Pública (ISP), é orientar
e estimular os policiais a interagirem com
as comunidades, promovendo um ambiente
de confiança mútua entre as corporações e a
população, para prevenir a violência e reduzir
os índices de criminalidade.
Dois tipos de cursos foram promovidos no Rio
no ano de 2007: “Promotor de Polícia Comunitária”,
que visou profissionais de segurança, e
“Capacitação para Lideranças e Integrantes de
Conselhos Comunitários”. Em junho de 2007, a
Secretaria também elaborou o Seminário Panamericano
de Polícia Comunitária e Segurança
Cidadã, com a participação de representantes
da sociedade civil organizada, lideranças, estudiosos
e autoridades relacionadas à temática
da segurança pública. O objetivo foi debater
políticas do gênero no Brasil.
Olimpíada Carioca
Em parceria com o Governo do Estado, através
da Superintendência de Juventude da
Secretaria de Estado de Assistência Social
e Direitos Humanos, a Senasp promoveu,
de julho a novembro de 2007, uma Olimpíada
disputada por 4.496 jovens de 85 comunidades
do Rio (que abrangem 160 bairros),
com idades entre 14 e 17 anos. Entre os participantes,
400 defi cientes físicos, em atletismo
e natação. Os adolescentes disputaram
várias modalidades, como futebol soçaite,
futsal, voleibol, vôlei de praia, basquetebol,
atletismo, e ainda freqüentaram ofi cinas culturais.
Moradores de diversas comunidades
formaram equipes únicas, na tentativa de estimular
a amizade e a convivência social entre
habitantes de regiões diferentes.
O torneio teve como objetivo principal aliar a
prática de esportes à cidadania e à inclusão.
Para isso, as competições foram realizadas
em áreas públicas e tiveram as regras tradicionais
modificadas como, por exemplo, jogos
de futebol sem juiz, com as normas acordadas
entre os participantes antes da partida. Os
“atletas” podiam freqüentar treinos facultativos
semanais.
Gestores em Segurança Cidadã
Cerca de 3.200 profissionais de segurança pública
de todo o País foram capacitados neste
programa, que promoveu cursos de temáticas
variadas. Os 1.348 policiais federais e 328 policiais
estaduais que participaram do curso de
Segurança de Dignitários fizeram a proteção
de autoridades brasileiras e estrangeiras durante
os Jogos.
Na área de Prevenção ao Terrorismo, mais de
1.300 agentes aprenderam técnicas de prevenção
e controle de ameaças nucleares, bombas
e explosivos. O programa também preparou
policiais civis e militares de vários estados
do País para o combate ao tráfico de armas,
munições e explosivos. Mais de 100 agentes
aprenderam ainda a formular e aplicar políticas
públicas de segurança.
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