Volume 2 - Ministério do Esporte

edores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
não foram modificados, porém todos os
aviões e helicópteros que sobrevoaram a cidade
durante o evento foram identificados pelas
características da aeronave, situação legal, tripulação
e passageiros. Sobre os equipamentos
esportivos foram criadas áreas de exclusão e
de sobrevôo restrito, nas quais só eram permitidas
aeronaves autorizadas.
Os Jogos possibilitaram que, pela primeira vez,
fossem postas em prática as definições estabelecidas
pelo Conselho Aeropolicial – que reúne,
desde 2005, profissionais dos departamentos
de aviação estaduais, responsáveis por elaborar
uma política de gestão unificada na área de
policiamento aéreo e adotar padrões comuns
a todos os Estados. As sete novas aeronaves
adquiridas para a segurança aérea da competição
foram escolhidas pelo Conselho, numa
demonstração prática da integração desenhada
pelo Sistema Único de Segurança Pública
(Susp) e promovida pela Senasp. Outros seis
helicópteros foram incorporados ao efetivo do
patrulhamento aéreo nos Jogos, pertencentes
à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e
instituições de segurança pública do Estado.
Ao todo, 13 aeronaves patrulharam o espaço
aéreo do Rio de Janeiro durante o Pan.
As atribuições da Secretaria nas operações
de aviação incluíam o policiamento ostensivo
e investigativo; ações de inteligência; apoio
a cumprimento de mandado judicial; controle
de tumultos, distúrbios e motins; escoltas
e transporte de dignitários, presos, valores e
cargas; transporte de enfermos e órgãos humanos
e resgate; busca, salvamento terrestre
e aquático; controle de tráfego rodoviário,
ferroviário e urbano; prevenção e combate a
incêndios; patrulhamentos urbano, rural, ambiental,
litorâneo e de fronteiras; e outras operações
autorizadas pela Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac).
Cães farejadores
Através do Programa Nacional de Cães Farejadores,
a Secretaria promoveu cursos de
especialização para mais de 150 agentes de
segurança pública de 22 estados brasileiros.
Em junho de 2007, sete agentes estiveram no
Canadá para aprender a atuar com o animal.
Para os XV Jogos, o Rio de Janeiro recebeu
120 cães, 12 deles doados pelo Canadá e Estados
Unidos e outros oriundos das Polícias Civil,
Militar e Rodoviária Federal, além do Corpo de
Bombeiros. O trabalho dos farejadores incluiu
varreduras para identificar explosivos e drogas
em diversas instalações esportivas e não esportivas,
além de busca e resgate de pessoas.
O apoio às instituições segundo demanda
específica de cada órgão por cães de faro e o
planejamento e a execução destas atividades
ficaram a cargo da Senasp.
Proteção radiológica e nuclear
O trabalho de prevenção, identificação e resposta
a eventuais incidentes com materiais ra-
Foto: Isaac Amorim / Ministério da Justiça
As varreduras em
busca de explosivos
e drogas foram feitas
com 120 animais
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