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Volume 2 - Ministério do Esporte

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Checagem de credenciais<br />

Os policiais da Força Nacional enfrentaram<br />

dificuldades nas instalações devi<strong>do</strong><br />

a problemas no credenciamento realiza<strong>do</strong><br />

pelo Comitê Organiza<strong>do</strong>r (ver capítulo Tecnologia).<br />

A princípio, os agentes deveriam<br />

atuar apenas como apoio para os responsáveis<br />

pela checagem de credenciais. Mas<br />

<strong>do</strong>is fatores fizeram com que os próprios<br />

policiais assumissem a tarefa: a falta de<br />

pessoal qualifica<strong>do</strong> e o temor da Secretaria<br />

Nacional de Segurança Pública de que<br />

eventuais falhas humanas diminuíssem o<br />

nível de segurança <strong>do</strong> evento.<br />

Maior e mais moderno caminhão<br />

escaner <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> aju<strong>do</strong>u a garantir<br />

a segurança <strong>do</strong>s Jogos, identifican<strong>do</strong><br />

eventual existência de armas, drogas,<br />

bombas ou produtos químicos; também<br />

monitorou caminhões de suprimentos<br />

que entravam na Vila<br />

e Argentina. Seis dias depois, o Maracanãzinho<br />

foi palco de protestos de torce<strong>do</strong>res<br />

contraria<strong>do</strong>s com a troca de horário de uma<br />

partida de vôlei.<br />

Sobre as duas ocasiões, o coordena<strong>do</strong>r José<br />

Hilário analisa que a Força teve atuação exemplar,<br />

inclusive no incidente <strong>do</strong> Maracanãzinho,<br />

em que os policiais foram critica<strong>do</strong>s pela imprensa<br />

por terem utiliza<strong>do</strong> spray de pimenta<br />

contra os manifestantes: “A atuação da Força<br />

Nacional foi um êxito e exemplar em to<strong>do</strong>s estes<br />

casos”, enfatizou Hilário.<br />

A maioria <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s não conhecia<br />

bem a credencial, um <strong>do</strong>cumento elabora<strong>do</strong><br />

com uma escala complexa de siglas e cores,<br />

de alta tecnologia. Mas aprenderam na prática,<br />

ao longo <strong>do</strong>s Jogos. Além disso, o CO-Rio<br />

não entregou credenciais a tempo para to<strong>do</strong>s,<br />

e muitos tiveram de circular pelas instalações<br />

com um <strong>do</strong>cumento provisório, o que difi cultava<br />

ainda mais o trabalho de identificação. A<br />

situação das credenciais provisórias foi atenuada,<br />

mas sua regularização só se deu após<br />

pressões da Senasp. “Nossa preocupação<br />

era mostrar para o mun<strong>do</strong> que o Brasil tinha<br />

capacidade de garantir a segurança. Quan<strong>do</strong><br />

chegou num momento crítico, endurecemos:<br />

‘Não vai entrar se não estiver com credencial,<br />

não interessa quem seja’”, lembra Luiz Fernan<strong>do</strong><br />

Corrêa.<br />

Escolta<br />

Na escolta <strong>do</strong>s ônibus <strong>do</strong>s atletas e carros<br />

com dirigentes e autoridades, a Força trabalhou<br />

diretamente com a Polícia Federal, Polícia<br />

Militar <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro e a<br />

Polícia Ro<strong>do</strong>viária Federal.<br />

Nos primeiros dias, a operação foi prejudicada<br />

pelo atraso <strong>do</strong> CO-Rio no envio de informações<br />

sobre deslocamento das delegações.<br />

O problema foi resolvi<strong>do</strong> rapidamente:<br />

“As planilhas de escolta vinham com atraso, o<br />

que nos fazia precisar de mais homens. Mas<br />

isso foi ajusta<strong>do</strong> logo no início”, lembra o coronel<br />

Samuel Dionizio, da PM.<br />

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